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Setor de serviços do Brasil tem maior expansão em 8 meses

Pesquisa Índice de Gerentes de Compras atingiu 53,5, acelerando ante os 52,5 vistos em novembro

  Funcionário trabalha na linha de montagem de carro: de acordo com o Markit, quase 18% das empresas monitoradas indicaram uma produção mais alta (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 10h22.

São Paulo - O crescimento da produção e do volume de novos negócios impulsionou a expansão da atividade do setor de serviços do Brasil para a taxa mais rápida em oito meses, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Markit divulgada nesta sexta-feira.

Em dezembro, o indicador atingiu 53,5, acelerando ante os 52,5 vistos em novembro e mantendo-se pelo quarto mês seguido acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.

De acordo com o Markit, quase 18 por cento das empresas monitoradas indicaram uma produção mais alta, citando aumento no volume de entrada de novos negócios pelo quarto mês seguido e no ritmo mais rápido desde abril, enquanto 8 por cento relataram níveis mais baixos.

"As evidências sugeriram que o volume de entrada de novos trabalhos cresceu em sintonia com a demanda mais forte e com a aquisição de equipamentos novos", explicou o Markit em nota.

Entre os entrevistados, 19 por cento indicaram volumes mais elevados de entrada de novos trabalhos, contra 8 por cento que citaram queda.

Já o volume de pedidos em atraso diminuiu pelo segundo mês seguido, embora a taxa de redução tenha ficado praticamente inalterada ante novembro, com 3 por cento dos fornecedores de serviços relatando quantidades mais baixas de trabalhos em processamento mas ainda não concluídos.

De acordo com o Markit, o movimento de queda nos pedidos em atraso ocorreu em linha com o aumento pelo quarto mês seguido no número de funcionários, ainda que em um ritmo mais lento do que em novembro. Quase 6 por cento das empresas monitoradas relataram níveis mais elevados de pessoal.

Confiança Diminui

Em meio a esse cenário, os prestadores de serviços mantiveram o otimismo, mas o nível de confiança diminuiu e atingiu um recorde de baixa de três meses.

Em geral, as empresas preveem expansão do volume da atividade nos próximos 12 meses com o lançamento de novos projetos, manutenção da qualidade de serviços, atividades relacionadas à Copa das Confederações e expectativas de aumento da demanda.

A expansão tanto no setor de serviços quanto no industrial levou o setor privado brasileiro ao crescimento mais rápido desde março.

Assim, o índice PMI composto do Markit, que reúne os dois resultados, avançou para 53,2 em dezembro ante 53,0 em novembro.

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Em dezembro, o indicador atingiu 53,5, acelerando ante os 52,5 vistos em novembro e mantendo-se pelo quarto mês seguido acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.

De acordo com o Markit, quase 18 por cento das empresas monitoradas indicaram uma produção mais alta, citando aumento no volume de entrada de novos negócios pelo quarto mês seguido e no ritmo mais rápido desde abril, enquanto 8 por cento relataram níveis mais baixos.

"As evidências sugeriram que o volume de entrada de novos trabalhos cresceu em sintonia com a demanda mais forte e com a aquisição de equipamentos novos", explicou o Markit em nota.

Entre os entrevistados, 19 por cento indicaram volumes mais elevados de entrada de novos trabalhos, contra 8 por cento que citaram queda.

Já o volume de pedidos em atraso diminuiu pelo segundo mês seguido, embora a taxa de redução tenha ficado praticamente inalterada ante novembro, com 3 por cento dos fornecedores de serviços relatando quantidades mais baixas de trabalhos em processamento mas ainda não concluídos.

De acordo com o Markit, o movimento de queda nos pedidos em atraso ocorreu em linha com o aumento pelo quarto mês seguido no número de funcionários, ainda que em um ritmo mais lento do que em novembro. Quase 6 por cento das empresas monitoradas relataram níveis mais elevados de pessoal.

Confiança Diminui

Em meio a esse cenário, os prestadores de serviços mantiveram o otimismo, mas o nível de confiança diminuiu e atingiu um recorde de baixa de três meses.

Em geral, as empresas preveem expansão do volume da atividade nos próximos 12 meses com o lançamento de novos projetos, manutenção da qualidade de serviços, atividades relacionadas à Copa das Confederações e expectativas de aumento da demanda.

A expansão tanto no setor de serviços quanto no industrial levou o setor privado brasileiro ao crescimento mais rápido desde março.

Assim, o índice PMI composto do Markit, que reúne os dois resultados, avançou para 53,2 em dezembro ante 53,0 em novembro.

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