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Serviços do Brasil têm primeira contração em 34 meses

O volume de novos negócios recebidos em maio registrou o primeiro declínio desde maio de 2009, ficando abaixo da marca de 50

Setor de serviços contrasta com o crescimento sólido mostrado em abril (SXC.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2012 às 15h52.

São Paulo - O setor de serviços do Brasil registrou contração em maio, a primeira desde julho de 2009, diante de uma queda no volume de novos negócios devido a uma demanda mais fraca por parte dos clientes, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, sigla em inglês) do instituto Markit divulgado nesta terça-feira.

O PMI atingiu 49,7 em maio ante 54,4 em abril, sugerindo um declínio na atividade dos provedores brasileiros de serviços como um todo. Essa foi a primeira vez em 34 meses que o indicador ficou abaixo da marca de 50 que divide contração de expansão.

"O índice ficou ligeiramente apenas abaixo da marca neutra e indicou, de um modo geral, uma taxa de contração apenas marginal", informou o Markit em nota, explicando que os entrevistados atribuíram a redução da atividade à demanda fraca.

Três dos subsetores registraram níveis de atividade mais baixos durante o período, sendo que o de Hotéis e restaurantes teve a queda mais acentuada.

A situação do setor de serviços espelha o da produção industrial, que registrou contração em maio pelo segundo mês seguido com PMI em 49,3 no mês passado.

O volume de novos negócios recebidos em maio registrou o primeiro declínio desde maio de 2009, ficando abaixo da marca de 50 e contrastando com o crescimento sólido mostrado em abril.

Já os negócios pendentes junto às empresas monitoradas ficaram basicamente inalterados em relação ao mês anterior. Cerca de 93 por cento dos que responderam a pesquisa relataram que o volume de trabalhos em processamento não mudou em relação ao que foi registrado no período anterior da pesquisa.

Por sua vez, o nível de emprego cresceu no setor privado do Brasil em maio, com um entre dez dos entrevistados contratando pessoal adicional desde abril diante do crescimento recente do volume de novos negócios.

"O número de funcionários tem aumentado em todos os meses desde agosto de 2009, com o último aumento sendo, de um modo geral, moderado. No entanto, a taxa de criação de empregos se desacelerou, atingindo um recorde de baixa de seis meses em maio", explicou o instituto.


Mesmo diante da retração, em maio os fornecedores de serviço mostraram-se otimistas em relação aos níveis de atividade durante os próximos doze meses. Quase 69 por cento das empresas pesquisadas esperam que a atividade seja mais alta durante o próximo ano, com previsões de que o crescimento econômico e uma demanda mais elevada por parte dos clientes deem sustentação.

O índice PMI de serviços tem como base a resposta a uma única pergunta aos entrevistados sobre a mudança real na atividade comercial em suas empresas, comparada com um mês antes.

Na segunda-feira, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 5,9 por cento em maio na comparação com o mesmo mês de 2011 e mostrou piora em relação a abril, registrando o pior resultado desde agosto de 2009.

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São Paulo - O setor de serviços do Brasil registrou contração em maio, a primeira desde julho de 2009, diante de uma queda no volume de novos negócios devido a uma demanda mais fraca por parte dos clientes, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, sigla em inglês) do instituto Markit divulgado nesta terça-feira.

O PMI atingiu 49,7 em maio ante 54,4 em abril, sugerindo um declínio na atividade dos provedores brasileiros de serviços como um todo. Essa foi a primeira vez em 34 meses que o indicador ficou abaixo da marca de 50 que divide contração de expansão.

"O índice ficou ligeiramente apenas abaixo da marca neutra e indicou, de um modo geral, uma taxa de contração apenas marginal", informou o Markit em nota, explicando que os entrevistados atribuíram a redução da atividade à demanda fraca.

Três dos subsetores registraram níveis de atividade mais baixos durante o período, sendo que o de Hotéis e restaurantes teve a queda mais acentuada.

A situação do setor de serviços espelha o da produção industrial, que registrou contração em maio pelo segundo mês seguido com PMI em 49,3 no mês passado.

O volume de novos negócios recebidos em maio registrou o primeiro declínio desde maio de 2009, ficando abaixo da marca de 50 e contrastando com o crescimento sólido mostrado em abril.

Já os negócios pendentes junto às empresas monitoradas ficaram basicamente inalterados em relação ao mês anterior. Cerca de 93 por cento dos que responderam a pesquisa relataram que o volume de trabalhos em processamento não mudou em relação ao que foi registrado no período anterior da pesquisa.

Por sua vez, o nível de emprego cresceu no setor privado do Brasil em maio, com um entre dez dos entrevistados contratando pessoal adicional desde abril diante do crescimento recente do volume de novos negócios.

"O número de funcionários tem aumentado em todos os meses desde agosto de 2009, com o último aumento sendo, de um modo geral, moderado. No entanto, a taxa de criação de empregos se desacelerou, atingindo um recorde de baixa de seis meses em maio", explicou o instituto.


Mesmo diante da retração, em maio os fornecedores de serviço mostraram-se otimistas em relação aos níveis de atividade durante os próximos doze meses. Quase 69 por cento das empresas pesquisadas esperam que a atividade seja mais alta durante o próximo ano, com previsões de que o crescimento econômico e uma demanda mais elevada por parte dos clientes deem sustentação.

O índice PMI de serviços tem como base a resposta a uma única pergunta aos entrevistados sobre a mudança real na atividade comercial em suas empresas, comparada com um mês antes.

Na segunda-feira, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 5,9 por cento em maio na comparação com o mesmo mês de 2011 e mostrou piora em relação a abril, registrando o pior resultado desde agosto de 2009.

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