Economia

Setor aéreo confia em crescimento perto de 3% do PIB

De acordo com o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, tal crescimento se dará pelo enfrentamento das demandas do país em infraestrutura e redução da carga tributária


	O setor aéreo sofre reflexos diretos do desempenho da atividade econômica brasileira pois, em média, 75% dos passageiros viajam por conta de trabalho e eventos de negócios
 (Joe Raedle/Getty Images)

O setor aéreo sofre reflexos diretos do desempenho da atividade econômica brasileira pois, em média, 75% dos passageiros viajam por conta de trabalho e eventos de negócios (Joe Raedle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 13h46.

São Paulo - O setor aéreo confia em uma aceleração do crescimento da economia nos próximos trimestres que levem a um resultado perto de 3% de alta do Produto Interno Bruto (PIB) no final do ano.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, tal crescimento se dará pelo enfrentamento das demandas do País em infraestrutura e redução da carga tributária.

"A economia está sustentada na manutenção do emprego e dos salários e se essa base seguir em crescimento, o desafio será, cada vez mais, fornecer produtos e serviços", disse Sanovicz ao Broadcast.

Em relação ao setor aéreo, o presidente da Abear mencionou duas demandas: desoneração da produção e revisão de políticas que tiram competitividade do setor, como os preços do querosene de aviação.

Sanovicz explicou que o setor aéreo sofre reflexos diretos do desempenho da atividade econômica brasileira pois, em média, 75% dos passageiros viajam por conta de trabalho e eventos de negócios. No caso de o PIB do Brasil encerrar 2013 com alta de 3% ante o ano passado, a indústria aérea crescerá em torno de 7,5%.

Sobre o crescimento de 0,6% do PIB no primeiro trimestre deste ano, ante o quarto período de 2012, ele disse que, para atender as demandas do País, o crescimento deveria ter ficado próximo de 0,9%. "O gosto de ver resultados baixos é meio amargo", concluiu.

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