Economia

Serasa: inadimplência das empresas cai 14,6%

A inadimplência das empresas caiu 14,6% em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, aponta indicador da Serasa Experian divulgado hoje. Esta é a maior queda desde março de 2008. A melhora nos números reflete a recuperação das companhias, que no ano passado sofreram com a crise econômica mundial. De janeiro de […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

A inadimplência das empresas caiu 14,6% em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, aponta indicador da Serasa Experian divulgado hoje. Esta é a maior queda desde março de 2008. A melhora nos números reflete a recuperação das companhias, que no ano passado sofreram com a crise econômica mundial. De janeiro de 2008 para o mesmo mês de 2009, a inadimplência havia disparado 28,9%.

Na comparação do período entre janeiro de 2008 e janeiro de 2009 com o de janeiro de 2009 e janeiro de 2010, a Serasa notou alta de 1,3% nas dívidas em atraso de pessoas jurídicas com bancos, com valor médio de R$ 4.530,91. O valor médio dos cheques sem fundos teve alta de 36,9%, para R$ 1.932,73. Já os títulos protestados sofreram queda de 14,6%, com média de R$ 1.507,17.

Na análise mensal, houve leve incremento na inadimplência, de 3%, de dezembro de 2009 para janeiro de 2010. Um aumento de 20,7% no volume de títulos protestados determinou a elevação. As dívidas em atraso com bancos mantiveram-se estáveis, enquanto a quantidade de cheques sem fundos devolvidos por duas vezes caiu 14,5%.

As grandes empresas tiveram alta de 18,2% na inadimplência na comparação mensal. Para os analistas da Serasa Experian, isso se deve à dificuldade das companhias exportadoras. Nas médias empresas, as dívidas em atraso aumentaram 16,5%, principalmente entre as exportadoras. Nas pequenas, o crescimento da inadimplência foi de 1,9%, por conta do endurecimento dos critérios para concessão de crédito.

Acompanhe tudo sobre:Dívidas de paísesFinançasIndicadores econômicossetor-financeiro

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor