Economia

Senadores querem fim da urgência para pré-sal

Os senadores do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo querem que o governo retire o pedido de urgência na tramitação dos projetos do pré-sal. A reivindicação será apresentada ao líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), na tentativa de ampliar o prazo de discussão das propostas. A decisão foi tomada esta tarde […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Os senadores do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo querem que o governo retire o pedido de urgência na tramitação dos projetos do pré-sal. A reivindicação será apresentada ao líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), na tentativa de ampliar o prazo de discussão das propostas. A decisão foi tomada esta tarde em reunião realizada entre representantes das três bancadas, na Biblioteca do Senado.

Segundo o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), também ficou acertado entre os participantes do encontro, que as bancadas aceitarão discutir a divisão de recursos obtidos com a cobrança de royalties somente nas áreas do pré-sal que ainda não foram licitadas. Para os campos de petróleo já em atividade, os senadores defendem que não pode ocorrer uma divisão de recursos.

Os três Estados querem ter uma discussão ampla, com todos os senadores, sobre os quatro projetos que formam o marco regulatório do pré-sal. "Vamos conversar com o Jucá. Nós queremos que a negociação com o governo seja feita por ele. Queremos fortalecê-lo", afirmou.

Participaram do encontro hoje, pelo Espírito Santo, os senadores Renato Casagrande (PSB) e Gerson Camata (PMDB); pelo Rio de Janeiro, os Francisco Dornelles (PP) e Marcelo Crivella (PRB) e por São Paulo, Romeu Tuma (PTB). O senador paulista disse que está representando a bancada, porque a questão é de interesse do Estado. Segundo ele, se for mantida a divisão de royalties como aprovado na Câmara, na semana passada, São Paulo receberá uma parcela muito pequena, apesar da expectativa de aumento da produção do petróleo em São Paulo, por conta do pré-sal.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaGovernoPetróleoRegulamentação

Mais de Economia

Tesouro adia para 15 de janeiro resultado das contas de novembro

Câmara apresenta justificativa sobre emendas e reitera que Câmara seguiu pareceres do governo

Análise: Inflação preocupa e mercado já espera IPCA de 5% em 2025

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra