Economia

Senadores fecham acordo para votar 1º turno da Previdência em 18/9

A votação da PEC previdenciária em segundo turno está prevista para ocorrer no dia 2 de outubro

Senado: após aprovação na Câmara, Previdência tramita no Senado Federal (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Senado: após aprovação na Câmara, Previdência tramita no Senado Federal (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de agosto de 2019 às 19h08.

Última atualização em 13 de agosto de 2019 às 19h48.

Os líderes do Senado fecharam um acordo para concluir a votação da reforma da Previdência no dia 2 de outubro. O primeiro turno da votação ocorrerá no dia 18 de setembro e segundo turno no dia 2 de outubro, de acordo com calendário definido em reunião nesta terça-feira, 13.

Com isso, a promulgação da reforma da Previdência será feita entre 8 e 10 de outubro, de acordo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Os pontos incluídos por senadores serão convertidos em uma proposta paralela que irá para a Câmara.

Um dos temas que podem ser colocados no texto paralelo é a inclusão de Estados e municípios nas mudanças da Previdência.

O acordo no calendário envolveu a votação de propostas do chamado pacto federativo, que envolve a distribuição de recursos para Estados e municípios.

Prazo mínimo

O líder da Minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que a oposição exige um prazo mínimo de 70 dias para discussão e votação da proposta da reforma previdenciária. O senador disse esperar um “prazo razoável de tramitação”.

"O Senado é Casa revisora do processo legislativo. O Senado não pode abrir mão do seu papel de revisor do processo legislativo. O Senado não pode ser um carimbador de uma proposta tão delicada e que mexe com temas tão controversos", disse.

O parlamentar também informou que ficou decidida a realização de uma sessão temática no Plenário do Senado, em 10 de setembro, para debater exclusivamente a reforma da Previdência Social. Nesta data, a PEC provavelmente já terá sido votada em primeiro turno.

Randolfe acrescentou que ainda não está trabalhando com a possibilidade de uma “PEC paralela” para tratar de assuntos que não estão no texto principal da reforma. Ele disse que, por enquanto, a oposição trabalha para promover alterações no texto atual que foi aprovado pela Câmara dos Deputados.

(Com Estadão Conteúdo e Agência Senado)

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