Semana de PIBs; Goldfajn fala…
Na semana – Durante a semana o Caged, do Ministério do Trabalho, divulgará a criação de empregos formais em novembro. Em outubro o país perdeu 74.748 vagas formais. Como a economia continua andando para trás, é esperado que o desemprego ainda não dê sinais de arrefecimento. – Os Correios irão anunciar seu plano de demissão […]
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2016 às 04h44.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h39.
Na semana
– Durante a semana o Caged, do Ministério do Trabalho, divulgará a criação de empregos formais em novembro. Em outubro o país perdeu 74.748 vagas formais. Como a economia continua andando para trás, é esperado que o desemprego ainda não dê sinais de arrefecimento.
– Os Correios irão anunciar seu plano de demissão voluntária, com prazo de adesão de até cinco meses e uma expectativa de alcance de 8.000 funcionários. De acordo com o presidente da empresa, Guilherme Campos, o prejuízo deste ano deve ser parecido com o de 2015, cerca de 2,1 bilhões de reais. Campos espera que medidas já adotadas e a demissão ajudem a reverter o resultado negativo a partir de 2017.
Segunda-feira 19
– A companhia de saneamento do Paraná, Sanepar, terá uma nova precificação de seus papéis. Embora já tenha ações negociadas na bolsa, seus papéis passarão por um novo processo de fixação de preço por serem de baixa liquidez. A precificação faz parte da oferta de novas ações que a companhia deve fazer e que pode movimentar até 1,73 bilhão de reais. De acordo com os jornais Estadão e Valor, a demanda pelos papéis já supera o volume colocado à venda. O início da negociação das novas ações na bolsa está marcado para o dia 21 de dezembro, quarta-feira.
Terça-feira 20
– A partir das 11h o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, concederá entrevista coletiva para apresentar uma agenda de medidas estruturais para tentar aquecer o mercado de crédito no país. As medidas compreendem quatro pilares: redução do custo de crédito, fomento à educação financeira, melhoria da eficiência do sistema financeiro e aprimoramento do arcabouço legal do BC.
– O Banco Central do Japão deve manter sua taxa de juros em -0,1% na última reunião de 2016, ainda tentando estimular a economia do país. A estratégia parece estar funcionando, mesmo que lentamente: no terceiro trimestre deste ano, a terceira maior economia mundial cresceu 0,5% em relação ao trimestre anterior – foi o terceiro trimestre consecutivo de alta no PIB.
– A companhia de produtos exportivos Nike divulga os resultados do seu segundo trimestre fiscal de 2017 – equivalente aos meses de setembro a novembro. As receitas devem aumentar 5,4% para 8,1 bilhões de dólares. Já a concorrência mais acirrada, com marcas como Under Armour e Adidas, deve levar a uma queda de 4,4% nos lucros.
Quarta-feira 21
– A Fundação Getúlio Vargas divulga a prévia do Índice de Confiança da Indústria em dezembro. Em agosto, o indicador subiu 0,4 ponto para 87 pontos.
– O Tesouro publica o relatório da dívida pública federal do mês de novembro. Em outubro, a dívida recuou 0,40% para 2,909 trilhões de reais.
– O IBGE divulga a prévia da inflação em dezembro (IPCA-15). A expectativa é de uma aceleração para 0,31%, ante os 0,26% apresentados no IPCA-15 de novembro. Na comparação anual a expectativa é de uma desaceleração dos 7,64% para 6,74%.
Quinta-feira 22
– O Banco Central divulga seu relatório trimestral de inflação e a Nota de Mercado Aberto. No fim do dia, haverá reunião do Conselho Monetário Nacional.
– Os Estados Unidos divulgam a segunda revisão Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre. A última revisão mostrou que a economia do país cresceu 3,2% durante o período.
– A Argentina publica seu Produto Interno Bruto do terceiro trimestre. A expectativa é de uma nova retração. No segundo trimestre o PIB encolheu 2,1% ante o primeiro de 2016, com o país permanecendo atolado em recessão durante o primeiro ano do governo do presidente Mauricio Macri.
Sexta-feira 23
– O Reino Unido publica a versão final de seu PIB do terceiro trimestre. Os resultados já apresentados mostram que a economia do país avançou 0,5% na comparação anual, apesar das incertezas causadas pelo Brexit.