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Sem veto, haverá negociação com cada Estado, diz Meirelles

Ministro da Fazenda afirmou que a palavra final para a adesão ao programa seguia com o governo federal

Henrique Meirelles: "estado para conseguir aval terá que cumprir todas as condições de austeridade" (Simon Dawson/Bloomberg/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 21 de dezembro de 2016 às 11h49.

Última atualização em 21 de dezembro de 2016 às 11h51.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles , afirmou nesta quarta-feira que, se o presidente Michel Temer não vetar o projeto de renegociação da dívida dos Estados aprovado na véspera na Câmara dos Deputados, haverá negociação individual com cada Estado para o ingresso no plano de recuperação fiscal.

O texto que ganhou o aval dos deputados retirou as contrapartidas estipuladas anteriormente pelo Senado para os Estados entrarem no regime de recuperação fiscal, que permitirá a suspensão do pagamento de dívidas junto à União por até três anos para os entes em situação mais problemática.

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Meirelles defendeu que, ainda que as condições não estejam mais estipuladas no texto, o Ministério da Fazenda continuará com o poder de aprovar ou não os planos apresentados pelos Estados, e o presidente poderá homologá-los ou não.

"Estado para conseguir aval terá que cumprir todas as condições de austeridade", disse ele a jornalistas.

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