Economia

Senado aprova MP da Liberdade Econômica, mas veta trabalho aos domingos

Permissão tinha sido aprovada pela Câmara, mas como MP perde validade em pouco tempo, governo escolheu concordar em retirar a autorização

Senado: parlamentares aprovaram acordo para retirar permissão de trabalho aos domingos (Waldemir Barreto/Agência Senado)

Senado: parlamentares aprovaram acordo para retirar permissão de trabalho aos domingos (Waldemir Barreto/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de agosto de 2019 às 20h23.

Última atualização em 22 de agosto de 2019 às 11h25.

Brasília — O Senado aprovou na noite desta quarta-feira (21) o texto da Medida Provisória da Liberdade Econômica, mas derrubou a autorização para o trabalho aos domingos e feriados.

Essa permissão, que havia sido aprovada na Câmara dos Deputados, era defendida pelo governo, mas causou polêmica nas discussões do Senado.

Como a MP perde a validade na próxima terça-feira (27) o governo preferiu recuar e concordar com a retirada da autorização para garantir a votação da medida a tempo.

O texto aprovado na Câmara autorizava o trabalho aos domingos e feriados irrestritamente e previa uma folga aos domingos por mês.

Atualmente, o trabalho aos domingos depende de acordos e convenções de cada categoria. No comércio, por exemplo, há em algumas localidades permissão para o trabalho, desde que haja uma folga a cada três domingos.

Senadores já tinham anunciado nos bastidores um acordo para aprovar a Medida Provisória da Liberdade Econômica retirando, porém, as mudanças feitas sobre o trabalho aos domingos.

Considerado como um "jabuti" na MP, esse trecho será então retirado. Dessa forma, como não há modificação nem acréscimo ao texto, mas, uma supressão, o texto não tem de voltar para a Câmara.

Acompanhe tudo sobre:Burocraciaeconomia-brasileiraGovernoSenado

Mais de Economia

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Revisão de gastos não comprometerá programas sociais, garante Tebet

Haddad diz que discutiu com Lula investimentos para pente-fino de benefícios do INSS

Mais na Exame