Economia

Selic cairá para 6,75% nesta semana, prevê mercado

Com exceção de apenas três estimativas, 69 instituições consultadas pelo Estadão acreditam que o Banco Central deve cortar o juro de 7% para 6,75%

Membros do Copom se reúnem a partir de amanhã, mas o resultado só deve sair na quarta-feira à noite (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Membros do Copom se reúnem a partir de amanhã, mas o resultado só deve sair na quarta-feira à noite (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de fevereiro de 2018 às 08h41.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2018 às 10h06.

São Paulo — O Comitê de Política Monetária (Copom) deve reduzir o ritmo de queda da taxa Selic de 0,50 ponto porcentual no encontro de dezembro para 0,25 ponto na primeira reunião de 2018, neste mês, conforme quase todas as expectativas da pesquisa do Projeções Broadcast.

Com exceção de apenas três estimativas, 69 instituições acreditam que os sinais são evidentes e o Banco Central (BC) deve cortar o juro de 7% para 6,75%.

Um participante acredita que o Copom deve voltar a diminuir a Selic em 0,5 ponto, para 6,50%, enquanto outros dois estimam que o BC tende a manter o juro em 7%.

Para o fim de 2018, de 69 expectativas, 15 esperam Selic em 6,5%, 41 veem o juro em 6,75% e o restante (13) acredita que a taxa fechará o ano entre 7% e 8,75%.

Os membros do Copom se reúnem a partir de amanhã, mas o resultado só deve sair na quarta-feira à noite.

A maioria da corrente que aguarda diminuição do juro para 6,75% neste mês se ampara na comunicação do BC e também no quadro inflacionário favorável.

Apesar da perspectiva de avanço do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as expectativas indicam que o dado deve fechar 2018 abaixo do centro da meta de 4,5%. Além disso, consideram que a ociosidade da atividade ainda é elevada, o que não comprometeria a inflação.

O economista Pedro Ramos, do Banco Sicredi, vê sinais claros de que o Copom deve cortar a Selic para 6,75%. "O BC teve várias oportunidades desde a última reunião, mas não houve qualquer indício de que deve fazer outra redução a não ser de 0,25 ponto", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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