Economia

Secretário dos EUA vê impacto econômico de curto prazo do coronavírus

Secretário do Tesouro afirmou que o governo mantém em aberto as medidas que podem ser adotas

Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin 23/02/2018 REUTERS/Jonathan Ernst (Jonathan Ernst/Reuters)

Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin 23/02/2018 REUTERS/Jonathan Ernst (Jonathan Ernst/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de março de 2020 às 12h24.

Última atualização em 15 de março de 2020 às 21h02.

Washington - O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, disse nesta sexta-feira que espera que o impacto econômico do surto de coronavírus sobre a economia norte-americana seja de curto prazo e que o governo Trump está mantendo suas opções em aberto para quaisquer outras etapas futuras que possam ser necessárias.

Mnuchin disse à CNBC que o Tesouro dos EUA e o Federal Reserve estão trabalhando para manter os mercados abertos e sustentar a liquidez, ajudando os bancos o quanto for necessário e buscando um aumento significativo nos empréstimos para pequenas empresas.

Ele também disse que as negociações com os democratas da Câmara sobre um pacote de ajuda econômica estão indo bem, à medida que os parlamentares procuram chegar a um acordo com o governo Trump sobre um novo projeto de lei para ajudar os que são atingidos financeiramente pelo surto.

"Vamos analisar todas as ferramentas da caixa de ferramentas", disse ele em entrevista.

Mnuchin acrescentou que não está claro quanto tempo as consequências econômicas durarão, pois a propagação do vírus ainda é uma situação fluida, mas que ele espera uma forte recuperação econômica até o final do ano e pediu aos investidores que se concentrassem no longo prazo.

"Os médicos especialistas não podem nos dar um período definitivo de tempo, seja um mês ou dois meses ou três meses, mas vamos superar isso", disse ele. "Até o final do ano ... acho que você pode esperar que tenhamos uma grande recuperação na atividade econômica".

Uma opção que não está sendo considerada, segundo ele, é alívio tarifário para a China.

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