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Secovi prevê alta de 6% nos preços de imóveis em SP

Parte do aumento decorre de elevação de impostos e dos valores dos terrenos

Imóveis em São Paulo: houve crescimento de 45,8% nas vendas no primeiro semestre (EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 12h14.

São Paulo - Os preços dos imóveis residenciais na cidade de São Paulo devem subir 6% em termos reais em 2013, já descontada a inflação do setor, medida pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC), previu há pouco o vice-presidente do Secovi-SP, Emílio Kallas, durante apresentação do balanço semestral do setor, nesta terça-feira, 13.

De acordo com ele, parte do aumento decorre de elevação de impostos e dos valores dos terrenos, que são os maiores insumos do setor imobiliário. "Temos de mostrar para o poder publico que isso não é bom", disse o executivo.

De acordo com Kallas, em algumas regiões metropolitanas a procura por terrenos está começando a cair e isso tem contribuído para aumentar os preços dos imóveis. "Os apartamentos já diminuíram de tamanho e hoje já não há mais como reduzir a metragem dos imóveis", disse o vice-presidente do Secovi.

Sobre o crescimento de 45,8% das vendas no primeiro semestre, Kallas disse que é para comemorar. "Esse crescimento joga por terra a avaliação de analistas que diziam que teríamos uma bolha imobiliária", disse. Mas de acordo com ele, o setor não deve se manter eufórico, "justamente porque os custos da construção estão subindo".

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De acordo com ele, parte do aumento decorre de elevação de impostos e dos valores dos terrenos, que são os maiores insumos do setor imobiliário. "Temos de mostrar para o poder publico que isso não é bom", disse o executivo.

De acordo com Kallas, em algumas regiões metropolitanas a procura por terrenos está começando a cair e isso tem contribuído para aumentar os preços dos imóveis. "Os apartamentos já diminuíram de tamanho e hoje já não há mais como reduzir a metragem dos imóveis", disse o vice-presidente do Secovi.

Sobre o crescimento de 45,8% das vendas no primeiro semestre, Kallas disse que é para comemorar. "Esse crescimento joga por terra a avaliação de analistas que diziam que teríamos uma bolha imobiliária", disse. Mas de acordo com ele, o setor não deve se manter eufórico, "justamente porque os custos da construção estão subindo".

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