Economia

Se preciso, EUA tomará ações "imediatas e apropriadas" sobre a Boeing

Duas aeronaves deste modelo caíram nos últimos cinco meses; a queda mais recente matou 157 pessoas

Boeing: segurança aeronáutica dos EUA informou que irá tomar ações imediatas (China Out/Reuters)

Boeing: segurança aeronáutica dos EUA informou que irá tomar ações imediatas (China Out/Reuters)

A

AFP

Publicado em 11 de março de 2019 às 18h53.

Funcionários de segurança aeronáutica dos Estados Unidos informaram nesta segunda-feira (11) que vão tomar ações imediatas se identificarem problemas de segurança nos aviões Boeing 737 MAX 8, depois que duas aeronaves deste modelo caíram nos últimos cinco meses.

A Administração Federal de Aviação (FAA) "continuamente avalia e supervisiona o desempenho em segurança das aeronaves comerciais americanas", disse o organismo em um comunicado.

"Se identificarmos algum aspecto que afete a segurança, a FAA tomará ações imediatas e apropriadas", acrescentou.

A FAA notificou outras autoridades internacionais de aviação civil de que em breve poderá compartilhar informação de segurança sobre o 737 MAX 8 de Boeing, destaca o comunicado.

Um destes aparelhos, que realizava o voo ET302 da Ethiopian Airlines, caiu no domingo a sudeste de Adis Abeba minutos após a decolagem, matando as 157 pessoas a bordo.

O mesmo modelo de aeronave - uma versão mais eficiente em economia de combustível do 737 - caiu no final de outubro na costa da Indonésia, também após a decolagem, deixando 189 mortos.

Uma equipe da FAA está na Etiópia participando da investigação sobre o acidente de domingo ao lado de inspetores da Junta Nacional de Segurança do Transporte dos Estados Unidos.

Os investigadores já encontraram as caixas-pretas do aparelho, que se dirigia para Nairóbi.

Acompanhe tudo sobre:BoeingEstados Unidos (EUA)

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor