Economia

SC e PR discutem estratégia para evitar entrada de aftosa

Houve confirmação, no início do mês, de um foco da doença no Paraguai, o segundo detectado no país desde setembro do ano passado

Animais com febre aftosa sacrificados na fronteira paraguaia com Argentina e Bolívia em 2003: o último foco de aftosa detectado no Paraguai remontava a outubro de 2002 (AFP)

Animais com febre aftosa sacrificados na fronteira paraguaia com Argentina e Bolívia em 2003: o último foco de aftosa detectado no Paraguai remontava a outubro de 2002 (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 19h38.

Brasília - Os governos de Santa Catarina e do Paraná discutirão amanhã, em Curitiba, as medidas para evitar a entrada do vírus da febre aftosa nos dois estados, após a confirmação, no início do mês, de um foco da doença no Paraguai, o segundo detectado no país desde setembro do ano passado.

Santa Catarina é o único estado brasileiro com a certificação da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) como livre de febre aftosa sem vacinação. O status sanitário foi conquistado em 2007. O governo paranaense trabalha, há pelo menos dois anos, para ter o mesmo reconhecimento.

O foco de aftosa no Paraguai, indiretamente, acaba atrapalhando os esforços do Brasil para derrubar barreiras de outros países à importação de carne e também no reconhecimento de país livre da febre aftosa com vacinação.

O governo federal estabeleceu 2013 como meta para alcançar esse grau sanitário da OIE. O último foco de febre aftosa no Brasil foi registrado no fim de 2005, em Mato Grosso do Sul e que se estendeu para o Paraná.

De acordo com Secretaria de Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, vão participar da reunião com representantes do governo paranaense o secretário-adjunto, Airton Spies, e o presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Enori Barbieri.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioAgropecuáriaAmérica LatinaParaguaiParanáSanta CatarinaTrigo

Mais de Economia

Contas externas têm saldo negativo de US$ 3,1 bilhões em novembro

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025