Economia

São Desidério, na Bahia, lidera PIB da agropecuária

O município baiano contribuiu com R$ 832,8 milhões em 2011, segundo o IBGE


	São Desidério, na Bahia: o município tinha ficado em terceiro lugar no ranking em 2010, mas foi o maior produtor de algodão herbáceo do País no ano seguinte
 (Wikimedia Commons)

São Desidério, na Bahia: o município tinha ficado em terceiro lugar no ranking em 2010, mas foi o maior produtor de algodão herbáceo do País no ano seguinte (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 09h30.

Rio - O município baiano de São Desidério foi o que mostrou maior participação no valor adicionado bruto da agropecuária no PIB em 2011, com contribuição de R$ 832,8 milhões, informou a pesquisa Produto Interno Bruto dos Municípios 2011 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O município tinha ficado em terceiro lugar no ranking em 2010, mas foi o maior produtor de algodão herbáceo do País no ano seguinte, responsável por 14% de toda a produção nacional e 45,1% da produção baiana.

O segundo lugar em participação no PIB da Agropecuária ficou com Sorriso (MT), com valor adicionado bruto de R$ 745,6 milhões. O município é o maior produtor de soja do País, além de segundo maior produtor de milho.

A terceira posição foi de Rio Verde (GO), com contribuição de R$ 723,3 milhões. A região tem a agropecuária integrada às agroindústrias do ramo alimentício, com destaque para a produção de soja, milho, sorgo, aves, suínos e bovinos.

Outros dos municípios que figuram na lista dos que mais contribuíram para o PIB da Agropecuária são: Campo Verde (MT), Sapezal (MT), Porto Velho (RO), Jataí (GO), Itapetininga (SP), Primavera do Leste (MT), Uberaba (MG), Unaí (MG), Cristalina (GO), Campo Novo do Parecis (MT), Brasília (DF), Formosa do Rio Preto (BA) e Perdizes (MG).


PIB de Serviços

Apenas três municípios foram responsáveis por 25% do valor adicionado bruto dos Serviços em 2011, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São Paulo teve uma contribuição de 13,1%, enquanto Rio de Janeiro respondeu por 5,9%, e Brasília contribuiu com 5,7%.

Em 2011, a geração de renda dos serviços nas capitais era bastante alta, chegando a totalizar 39,5% do valor adicionado do setor em 2011. Dos 41 municípios que agregavam metade do valor adicionado bruto dos Serviços, 19 eram capitais de Estado.

O segmento do Comércio e serviços de manutenção e reparação levou a um ligeiro aumento na participação do Rio de Janeiro e de Guarulhos (SP) em relação a 2010. Fortaleza ganhou peso nos segmentos de Transporte, armazenagem e correio e Serviços prestados a empresas.

Já São Paulo teve perda de 0,4 ponto porcentual, devido ao desempenho no ano dos Serviços de intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados, além de Atividades imobiliárias e aluguéis.

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