Salão quer marcar retomada da indústria automobilística
Para além da "conexão emocional", a perspectiva do setor com o Salão do Automóvel é otimista
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2014 às 17h11.
São Paulo - Uma das principais feiras de automóveis do mundo, o Salão do Automóvel de São Paulo abre suas portas no próximo dia 30 de outubro com otimismo para a retomada da indústria automotiva no país no segundo semestre de 2014.
"Não é possível precisar o impacto de vendas do Salão do Automóvel, mas a gente espera que seja o melhor possível", destacou o presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Luis Moan.
De acordo com dados dos próprios organizadores do evento, na edição de 2013 cerca de 55% dos frequentadores do eventos afirmaram que pretendiam trocar de automóvel nos próximos seis meses, mostrando a influência da feira na decisão de compra dos frequentadores.
Para Paulo Octavio Pereira, vice-presidente da empresa organizadora do evento, a Reed Exhibitions Alcantara Machado, os números demonstram que "a ida ao Salão é uma ajuda na formação do desejo de consumo" apesar de ser difícil de mensurar como essa colaboração se realiza.
"Acho que o objetivo do Salão de ser uma plataforma de lançamento permite que lá se tenha contato com todas as unidades que o mercado está fazendo. Acho que aumentar essa conexão emocional do consumidor com o produto é a chave do sucesso", destacou
Para além da "conexão emocional", a perspectiva do setor com o Salão do Automóvel é otimista.
De acordo com o presidente da Anfavea, Luis Moan - que também é diretor de Assuntos Institucionais da General Motors no Brasil -, o setor espera uma retomada do consumo em relação ao primeiro semestre, quando, devido à Copa do Mundo, a interrupção da produção e dos dias úteis prejudicou o setor.
"Já nesse segundo semestre teremos um maior número de dias úteis, além do próprio Salão e a rede bancária, que de certa maneira já está tendo retorno, com aumento de 10,7% no número de veículos financiados em relação a agosto", destacou Moan.
Segundo ele, o motivo principal para otimismo seria ainda o fato de o Brasil ter uma das menores taxas de motorização do mundo, de quase seis habitantes por veículo.
"Isso é um potencial enorme, se formos para a Argentina, são três habitantes por veículo. Ou seja, para atingir o índice argentino, eu precisaria comercializar 38 milhões de veículos", explicou o presidente da Anfavea.
No total, o evento terá 84 expositores de 11 países em busca dos cerca de 750 mil visitantes e potenciais consumidores que deverão visitar o Salão do Automóvel de 30 de outubro a 9 de novembro.
Dos ingressos disponibilizados antecipadamente pela internet em março deste ano, 70 mil já foram vendidos, o que levou a organização a criar um lote extra para atender a demanda crescente do evento.
"O que importa para nós é atender bem o nosso público e realizar o melhor Salão de todos os tempos aqui em São Paulo", frisou Paulo Octavio Pereira.
São Paulo - Uma das principais feiras de automóveis do mundo, o Salão do Automóvel de São Paulo abre suas portas no próximo dia 30 de outubro com otimismo para a retomada da indústria automotiva no país no segundo semestre de 2014.
"Não é possível precisar o impacto de vendas do Salão do Automóvel, mas a gente espera que seja o melhor possível", destacou o presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Luis Moan.
De acordo com dados dos próprios organizadores do evento, na edição de 2013 cerca de 55% dos frequentadores do eventos afirmaram que pretendiam trocar de automóvel nos próximos seis meses, mostrando a influência da feira na decisão de compra dos frequentadores.
Para Paulo Octavio Pereira, vice-presidente da empresa organizadora do evento, a Reed Exhibitions Alcantara Machado, os números demonstram que "a ida ao Salão é uma ajuda na formação do desejo de consumo" apesar de ser difícil de mensurar como essa colaboração se realiza.
"Acho que o objetivo do Salão de ser uma plataforma de lançamento permite que lá se tenha contato com todas as unidades que o mercado está fazendo. Acho que aumentar essa conexão emocional do consumidor com o produto é a chave do sucesso", destacou
Para além da "conexão emocional", a perspectiva do setor com o Salão do Automóvel é otimista.
De acordo com o presidente da Anfavea, Luis Moan - que também é diretor de Assuntos Institucionais da General Motors no Brasil -, o setor espera uma retomada do consumo em relação ao primeiro semestre, quando, devido à Copa do Mundo, a interrupção da produção e dos dias úteis prejudicou o setor.
"Já nesse segundo semestre teremos um maior número de dias úteis, além do próprio Salão e a rede bancária, que de certa maneira já está tendo retorno, com aumento de 10,7% no número de veículos financiados em relação a agosto", destacou Moan.
Segundo ele, o motivo principal para otimismo seria ainda o fato de o Brasil ter uma das menores taxas de motorização do mundo, de quase seis habitantes por veículo.
"Isso é um potencial enorme, se formos para a Argentina, são três habitantes por veículo. Ou seja, para atingir o índice argentino, eu precisaria comercializar 38 milhões de veículos", explicou o presidente da Anfavea.
No total, o evento terá 84 expositores de 11 países em busca dos cerca de 750 mil visitantes e potenciais consumidores que deverão visitar o Salão do Automóvel de 30 de outubro a 9 de novembro.
Dos ingressos disponibilizados antecipadamente pela internet em março deste ano, 70 mil já foram vendidos, o que levou a organização a criar um lote extra para atender a demanda crescente do evento.
"O que importa para nós é atender bem o nosso público e realizar o melhor Salão de todos os tempos aqui em São Paulo", frisou Paulo Octavio Pereira.