Economia

Saída da recessão será mais lenta do que previsto na Europa

É prevista uma estagnação no primeiro trimestre de 2013, seguida de um impulso progressivo até o fim do verão no hemisfério norte


	Funcionários de uma corretora: a ligeira recuperação será especialmente provocada pela aceleração das exportações, graças aos emergentes e aos EUA
 (Leon Neal/AFP)

Funcionários de uma corretora: a ligeira recuperação será especialmente provocada pela aceleração das exportações, graças aos emergentes e aos EUA (Leon Neal/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 13h04.

Paris - A saída da recessão será mais lenta do que o previsto na zona do euro, com uma estagnação no primeiro trimestre de 2013, seguida de um impulso progressivo até o fim do verão no hemisfério norte, segundo as previsões publicadas nesta sexta-feira por institutos econômicos.

Como em suas últimas previsões publicadas em janeiro, o Insee francês, o Ifo alemão e a Istat italiana esperam um crescimento zero na zona do euro no início deste ano, depois de um declínio de 0,6 % do produto interno bruto (PIB) no último trimestre de 2012.

"No entanto, no primeiro trimestre de 2013, o clima dos negócios melhorou um pouco. Desta forma, a atividade na zona do euro registrará um avanço no segundo trimestre", com um crescimento de 0,1%, e 0,2% no terceiro trimestre, indicaram os institutos de pesquisa econômica em um comunicado conjunto.

Uma revisão para baixo em janeiro, que prevê um crescimento de 0,2% no segundo trimestre.

A ligeira recuperação será especialmente provocada pela aceleração das exportações, graças à demanda de mercados emergentes e do crescimento "robusto" nos Estados Unidos.

Já o consumo das famílias "cairá no primeiro trimestre, antes de se estabilizar no segundo e terceiro trimestres, devido à redução da inflação e à atenuação do esforço de consolidação orçamental, apesar do aumento do desemprego".

"Nosso cenário de previsão supõe que as tensões financeiras na Europa não devem piorar. Está rodeado por muitas incertezas, especialmente relacionadas com a evolução da situação política na zona do euro", alerta o Istat, Ifo e Insee.

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