Economia

Safra de cana do CS do Brasil deve ficar abaixo de 577 mi t

Resultado representaria uma queda de produtividades abaixo de projeções anteriores


	Trabalhador corta cana de açúcar de uma plantação da Cosan perto da cidade de Piracicaba
 (Claudio Perez/Bloomberg)

Trabalhador corta cana de açúcar de uma plantação da Cosan perto da cidade de Piracicaba (Claudio Perez/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 18h52.

São Paulo - A principal área produtora de cana do Brasil, o centro-sul, deve ter uma safra menor do que 577 milhões de toneladas na temporada que se inicia em abril, indicativo de uma queda de produtividades abaixo de projeções anteriores, disse o diretor da consultoria Canaplan nesta terça-feira.

Em outubro, a Canaplan havia previsto que a safra, cuja moagem tem início em abril, seria de 577 milhões de toneladas.

Mas isso era "se tudo se desenvolvesse perfeitamente", disse Luiz Carvalho, diretor da Canaplan. "Como está, a safra caminha para um desastre." Carvalho disse que as taxas de replantio em canaviais antigos caíram fortemente no ano passado, quando a moagem somou 595 milhões de toneladas de cana. A expansão da área ficou abaixo de 1 por cento também, acrescentou.

A seca em janeiro e fevereiro somou-se à geada do ano passado, afetando a safra.

Carvalho, que falou com a Reuters em seminário de agronegócio em São Paulo, disse que a Canaplan deve publicar uma estimativa menor para a safra.

Na segunda-feira, a Archer Consulting divulgou sua primeira estimativa para a nova safra em 590 milhões de toneladas, ou queda de 1 por cento ante o ciclo atual, que oficialmente termina no final de março.

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaAgronegócioCana de açúcarCommoditiesTrigo

Mais de Economia

Brasil exporta 31 mil toneladas de biscoitos no 1º semestre de 2024

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame