Economia

Safra atual deve ser a maior da história, diz Stephanes

Brasília - O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, reforçou que a safra 2009/2010 deva ser a maior da história. "Estamos chegando no recorde nacional com grande possibilidade de ultrapassar essa marca", disse o ministro durante entrevista coletiva para detalhar os números do sexto levantamento da safra de grãos realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Brasília - O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, reforçou que a safra 2009/2010 deva ser a maior da história. "Estamos chegando no recorde nacional com grande possibilidade de ultrapassar essa marca", disse o ministro durante entrevista coletiva para detalhar os números do sexto levantamento da safra de grãos realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com a estatal, a maior safra da história foi no ciclo 2007/2008, quando foram colhidas 144,1 milhões de toneladas. Stephanes destacou a produção de milho, que deve registrar crescimento expressivo da produtividade. Ele enfatizou também o comportamento da produção de arroz, que recebeu incrementos na projeção atual da Conab. Apesar de a soja não ter sido tão enfatizada pelo ministro hoje, sua colheita deverá ser recorde, conforme expectativa indicada desde o primeiro levantamento da Conab em outubro do ano passado.

Stephanes comentou que os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a safra de grãos divulgados hoje já contam com uma produção histórica de 145,1 milhões de toneladas. A grande diferença entre os dois levantamentos, de acordo com ele, é em relação às expectativas para milho e arroz. O ministro salientou que a Conab tem como perfil apresentar previsões mais conservadoras que o IBGE, mas que não há como dizer neste momento, que uma das metodologias esteja errada. "Tem havido preocupação constante em se harmonizar dados e metodologias da Conab com o IBGE", afirmou. "As instituições chegaram a diferenças muito pequenas e naturais, com desvio de 0,6%, que pode estar relacionado com a diferença da interpretação de dados."

A Conab interpreta, segundo o ministro, que as colheitas realizadas em plantios mais atrasados não repetirão o resultado de produtividade do cultivo em períodos normais. Já o IBGE, acrescentou Stephanes, tem apostado nas condições climáticas favoráveis para a manutenção da produtividade. "Em princípio, os dois lados têm razão, e em mais dois levantamentos teremos garantias melhores", disse.

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