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S&P mantém qualificação da dívida dos EUA em "AA+"

S&P citou a "diversificação e a resistência" da economia dos EUA como principais fatores para manter a alta qualificação

Rating: a S&P é a única das três grandes agências de qualificação (S&P, Fitch e Moody's) que situa a dívida dos EUA abaixo da nota AAA (Eric Piermont/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2015 às 06h44.

Washington - A agência de qualificação Standard & Poor's (S&P) anunciou nesta quarta-feira que mantém a nota da dívida emitida pelos Estados Unidos em "AA+" e também confirmou a previsão em longo prazo como "estável".

A S&P citou a "diversificação e a resistência" da economia dos EUA como principais fatores para manter a alta qualificação de sua dívida, apenas um degrau abaixo do AAA, a maior qualificação da entidade.

Também influiu seu papel como emissor da "divisa de reserva mundial", o dólar, segundo os analistas da S&P.

A companhia indicou que o alto endividamento público e "a falta de coesão política entre os principais partidos no Congresso" impedem uma melhora dos EUA para obter a máxima qualificação.

Quanto à previsão da qualificação da dívida no longo prazo, a S&P a manteve em "estável", o que significa que as possibilidades de a nota da dívida americana mudar nos próximos dois anos são de 33%.

A agência de qualificação prevê um crescimento da economia americana de 2,4% neste ano e avaliou positivamente as melhoras do mercado de trabalho e do setor de habitação, mas alertou para "o crescimento modesto dos salários na maioria das famílias".

A S&P é a única das três grandes agências de qualificação (S&P, Fitch e Moody's) que situa a dívida dos EUA abaixo da nota AAA, após rebaixá-la em 2011, no meio de uma crise política em Washington entre democratas e republicanos sobre o limite da dívida e do investimento público.

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Washington - A agência de qualificação Standard & Poor's (S&P) anunciou nesta quarta-feira que mantém a nota da dívida emitida pelos Estados Unidos em "AA+" e também confirmou a previsão em longo prazo como "estável".

A S&P citou a "diversificação e a resistência" da economia dos EUA como principais fatores para manter a alta qualificação de sua dívida, apenas um degrau abaixo do AAA, a maior qualificação da entidade.

Também influiu seu papel como emissor da "divisa de reserva mundial", o dólar, segundo os analistas da S&P.

A companhia indicou que o alto endividamento público e "a falta de coesão política entre os principais partidos no Congresso" impedem uma melhora dos EUA para obter a máxima qualificação.

Quanto à previsão da qualificação da dívida no longo prazo, a S&P a manteve em "estável", o que significa que as possibilidades de a nota da dívida americana mudar nos próximos dois anos são de 33%.

A agência de qualificação prevê um crescimento da economia americana de 2,4% neste ano e avaliou positivamente as melhoras do mercado de trabalho e do setor de habitação, mas alertou para "o crescimento modesto dos salários na maioria das famílias".

A S&P é a única das três grandes agências de qualificação (S&P, Fitch e Moody's) que situa a dívida dos EUA abaixo da nota AAA, após rebaixá-la em 2011, no meio de uma crise política em Washington entre democratas e republicanos sobre o limite da dívida e do investimento público.

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