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Risco de contágio da Grécia é baixo, diz S&P

Embora os riscos associados com um país saindo da zona do euro fossem difíceis de prever, o bloco poderia aguentar a saída da Grécia

"A economia da Grécia é muito fraca e seus laços com o resto da zona do euro são ainda menores do que sugere o valor agregado", disse Moritz Kraemer (Eric Piermont/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 08h48.

Berlim - O risco de que a turbulência na Grécia se espalhe para o resto da zona do euro é baixo, disse o vice-presidente de ratings soberanos da agência de classificação de risco Standard & Poor's , Moritz Kraemer, em entrevista ao jornal alemão Boersen-Zeitung nesta quarta-feira.

"O prêmio do risco grego novamente subiu drasticamente recentemente, mas o pânico não saltou para outros países que estiveram em crise. O risco de contágio não parece ser tão grande assim", disse Kraemer.

Embora ele tenha dito que os riscos associados com um país saindo da zona do euro fossem difíceis de prever, ele sugeriu que a zona do euro poderia aguentar a saída da Grécia do bloco.

"A economia da Grécia é muito fraca e seus laços com o resto da zona do euro são ainda menores do que sugere o valor agregado", disse Kraemer, acrescentando que o perigo de contágio é portanto menor agora.

Ele disse que se os fundos emprestados à Grécia precisem sofrer baixas contábeis, isso não necessiariamente teria um impacto negativo nas classificações de crédito dos credores.

"Ao contrário da percepção pública, a extensão do passivo na verdade não é tão grande em proporção à força econômica dos credores", disse ele, acrescentando que Berlim injetou muito mais dinheiro resgatando os bancos alemães durante a crise financeira global do que se tivesse perdido todo o dinheiro emprestado a Atenas.

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"O prêmio do risco grego novamente subiu drasticamente recentemente, mas o pânico não saltou para outros países que estiveram em crise. O risco de contágio não parece ser tão grande assim", disse Kraemer.

Embora ele tenha dito que os riscos associados com um país saindo da zona do euro fossem difíceis de prever, ele sugeriu que a zona do euro poderia aguentar a saída da Grécia do bloco.

"A economia da Grécia é muito fraca e seus laços com o resto da zona do euro são ainda menores do que sugere o valor agregado", disse Kraemer, acrescentando que o perigo de contágio é portanto menor agora.

Ele disse que se os fundos emprestados à Grécia precisem sofrer baixas contábeis, isso não necessiariamente teria um impacto negativo nas classificações de crédito dos credores.

"Ao contrário da percepção pública, a extensão do passivo na verdade não é tão grande em proporção à força econômica dos credores", disse ele, acrescentando que Berlim injetou muito mais dinheiro resgatando os bancos alemães durante a crise financeira global do que se tivesse perdido todo o dinheiro emprestado a Atenas.

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