Economia

Rio lança projeto que promete acabar com favelas até 2020

Rio de Janeiro - Todas as favelas da capital fluminense poderão estar urbanizada até 2020. A meta é do Plano Municipal de Integração de Assentamentos Precários Informais, chamado de Morar Carioca, uma parceria da prefeitura com a Caixa Econômica Federal e o Instituto Brasileiro de Arquitetura (IAB) e lançado hoje (27) pelo prefeito Eduardo Paes. Para […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 13h31.

Rio de Janeiro - Todas as favelas da capital fluminense poderão estar urbanizada até 2020. A meta é do Plano Municipal de Integração de Assentamentos Precários Informais, chamado de Morar Carioca, uma parceria da prefeitura com a Caixa Econômica Federal e o Instituto Brasileiro de Arquitetura (IAB) e lançado hoje (27) pelo prefeito Eduardo Paes. Para o prefeito, o Morar Carioca é um programa mais avançado do que o Favela-Bairro do seu antecessor César Maia.</p>

"O Favela-Bairro é fruto do mutirão comunitário, é um belo programa, e depois dele teve o [Programa de Aceleração do Crescimento, com obras nas favelas] PAC Favela, o [Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social] (Fnhis), o [Programa de Urbanização de Assentamentos Populares do Rio de Janeiro] (Proap) e o Pró-Moradia. Uma série de programas que vieram, ao longo do tempo, se agregando.

E a grande diferença [do Morar Carioca] é que você une projetos de urbanização com possibilidades de mudança na casa em que as pessoas vivem, somado ao que é fundamental: a definição do parâmetro urbanístico, controle de expansão e uma conservação permanente do município", disse.

Segundo o prefeito, o Morar Carioca começa a ser implantado imediatamente com investimentos iniciais de R$ 2 bilhões divididos entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o governo federal por meio da Caixa e de recursos do município. O custo estimado de todo o projeto é de R$ 8 bilhões. Sendo que parte será será investida na desocupação de favelas não urbanizáveis ou em áreas de risco.

Na sua fase inicial, o programa prevê a urbanização das 571 favelas. No segundo momento, a ação será concentrada na conservação, com a entrada permanente dos serviços básicos. A terceira etapa é caracterizada pelo controle do surgimento e do crescimento das favelas por meio de mapeamento e fotos aéreas e de satélites. Depois, será definida uma legislação urbanística para então haver o reassentamento das pessoas que vivem em áreas de risco.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasFavelasInfraestruturaInvestimentos de empresasMetrópoles globaisRio de Janeiro

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor