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Revisão de resgate do Chipre é improvável, dizem autoridades

Zona do euro não pretende mudar os termos do resgate do Chipre, como foi requisitado pelo presidente do país

Pessoas seguram bandeira do Chipre durante protesto: país recebeu € 10 bilhões em empréstimos emergenciais do fundo de resgate da zona do euro em abril para evitar a falência (Milos Bicanski/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 09h13.

Bruxelas - A zona do euro não pretende mudar os termos do resgate do Chipre, como foi requisitado pelo presidente do país, Nicos Anastasiades, em carta enviada aos líderes da zona do euro e a seus credores, disseram três autoridades da zona do euro nesta quarta-feira.

O Chipre recebeu 10 bilhões de euros em empréstimos emergenciais do fundo de resgate da zona do euro em abril para evitar a falência. O acordo envolveu o fechamento do segundo maior banco da ilha, o Laiki, e uma reestruturação fundamental do Banco do Chipre.

Na carta, que a Reuters divulgou em 11 de junho, Anastasiades não pediu explicitamente por mais dinheiro, mas indicou que a economia cipriota pode não conseguir lidar com os termos do pacote, a não ser que eles sejam alterados.

"O grande fardo colocado sobre o Chipre pela reestruturação da dívida grega não foi levado em consideração quando foi a vez do Chipre procurar auxílio", disse Anastasiades na carta.

Mas as autoridades da União Europeia disseram que não há intenção de alterar os termos dos empréstimos firmados com o Chipre ou de fornecer mais recursos. As fontes sugeriram que Anastasiades está ciente de que nenhuma revisão é provável, mas quiseram enviar uma mensagem para o público.

Questionado sobre se os termos do resgate poderiam ser alterados, uma das autoridades da UE disse: "Não, não até onde posso ver".

Ministros das Finanças da zona do euro discutirão a carta em reunião em Luxemburgo na quinta-feira.

Uma segunda autoridade disse: "Não há chances de revisarmos os termos do resgate, mas discutiremos isso na quinta-feira." Uma terceira fonte confirmou que nenhuma mudança é possível no curto prazo, mas afirmou que poderia haver "potencialmente" ajustes no médio prazo, como foi o caso da Grécia. Entretanto, isso também depende de líderes da zona do euro, que se reunirão em 27 e 28 de junho.

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Bruxelas - A zona do euro não pretende mudar os termos do resgate do Chipre, como foi requisitado pelo presidente do país, Nicos Anastasiades, em carta enviada aos líderes da zona do euro e a seus credores, disseram três autoridades da zona do euro nesta quarta-feira.

O Chipre recebeu 10 bilhões de euros em empréstimos emergenciais do fundo de resgate da zona do euro em abril para evitar a falência. O acordo envolveu o fechamento do segundo maior banco da ilha, o Laiki, e uma reestruturação fundamental do Banco do Chipre.

Na carta, que a Reuters divulgou em 11 de junho, Anastasiades não pediu explicitamente por mais dinheiro, mas indicou que a economia cipriota pode não conseguir lidar com os termos do pacote, a não ser que eles sejam alterados.

"O grande fardo colocado sobre o Chipre pela reestruturação da dívida grega não foi levado em consideração quando foi a vez do Chipre procurar auxílio", disse Anastasiades na carta.

Mas as autoridades da União Europeia disseram que não há intenção de alterar os termos dos empréstimos firmados com o Chipre ou de fornecer mais recursos. As fontes sugeriram que Anastasiades está ciente de que nenhuma revisão é provável, mas quiseram enviar uma mensagem para o público.

Questionado sobre se os termos do resgate poderiam ser alterados, uma das autoridades da UE disse: "Não, não até onde posso ver".

Ministros das Finanças da zona do euro discutirão a carta em reunião em Luxemburgo na quinta-feira.

Uma segunda autoridade disse: "Não há chances de revisarmos os termos do resgate, mas discutiremos isso na quinta-feira." Uma terceira fonte confirmou que nenhuma mudança é possível no curto prazo, mas afirmou que poderia haver "potencialmente" ajustes no médio prazo, como foi o caso da Grécia. Entretanto, isso também depende de líderes da zona do euro, que se reunirão em 27 e 28 de junho.

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