Resgate ao Chipre não aumentará dívida da Grécia
Segundo ministro das Finanças da Grécia, movimento de resgate de operações nos bancos do Chipe não irá impactar negativamente na dívida grega
Da Redação
Publicado em 16 de março de 2013 às 17h43.
Atenas - O movimento da Grécia para resgatar as operações gregas dos dois maiores bancos do Chipre, que faz parte do plano de ajuda de 10 bilhões de euros oferecido ao governo e ao setor bancário da ilha, não aumentará o ônus da dívida do país helênico, afirmou o ministro de Finanças, Yannis Stournaras.
Em comunicado, o ministro disse que essas operações serão assumidas por um banco grego - confirmando declarações anteriores de fontes do ministério - e afirmou que o Banco Central grego vai examinar o interesse de bancos do país em adquirir as operações.
O comunicado foi divulgado horas depois de os ministros de Finanças da zona do euro chegarem a um acordo de ajuda financeira para o Chipre que prevê uma controversa taxação sobre os depósitos bancários e uma drástica reorganização do setor bancário cipriota, incluindo a separação das operações gregas dos bancos da ilha.
A decisão dos ministros da zona do euro "garante completamente os depósitos das filiais dos bancos na Grécia, protege o interesse público e a estabilidade financeira do país e não onera o gerenciamento da dívida pública grega", declarou Stournaras. Segundo o ministro, o comitê de estabilidade financeira "concordou unanimemente em transferir todos os ativos e passivos das filiais dos bancos cipriotas na Grécia para uma instituição financeira grega".
O acordo de ajuda para o Chipre, anunciado no começo deste sábado, marca a primeira vez nos cinco anos de crise financeira da zona do euro em que os depositantes dos bancos perderão dinheiro - um movimento que gerou receios de uma corrida bancária tanto na ilha quanto em outros países fragilizados do bloco.
O Parlamento do Chipre pretende adotar uma legislação que impõe a taxação sobre os depósitos durante o fim de semana, mas o mais provável é que isso aconteça na segunda-feira, um feriado local. No entanto, a taxação não será aplicada sobre os depósitos dos dois bancos cipriotas na Grécia, o Cyprus Popular Bank e o Bank of Cyprus, segundo Strounaras.
De acordo com a imprensa grega, as operações provavelmente serão absorvidas pelo estatal Hellenic Postbank, ele próprio assumido pelo fundo de resgate bancário da Grécia, o Fundo de Estabilidade Financeira Helênico, como parte do plano de recapitalização dos bancos gregos, de 50 bilhões de euros. As informações são da Dow Jones.
Atenas - O movimento da Grécia para resgatar as operações gregas dos dois maiores bancos do Chipre, que faz parte do plano de ajuda de 10 bilhões de euros oferecido ao governo e ao setor bancário da ilha, não aumentará o ônus da dívida do país helênico, afirmou o ministro de Finanças, Yannis Stournaras.
Em comunicado, o ministro disse que essas operações serão assumidas por um banco grego - confirmando declarações anteriores de fontes do ministério - e afirmou que o Banco Central grego vai examinar o interesse de bancos do país em adquirir as operações.
O comunicado foi divulgado horas depois de os ministros de Finanças da zona do euro chegarem a um acordo de ajuda financeira para o Chipre que prevê uma controversa taxação sobre os depósitos bancários e uma drástica reorganização do setor bancário cipriota, incluindo a separação das operações gregas dos bancos da ilha.
A decisão dos ministros da zona do euro "garante completamente os depósitos das filiais dos bancos na Grécia, protege o interesse público e a estabilidade financeira do país e não onera o gerenciamento da dívida pública grega", declarou Stournaras. Segundo o ministro, o comitê de estabilidade financeira "concordou unanimemente em transferir todos os ativos e passivos das filiais dos bancos cipriotas na Grécia para uma instituição financeira grega".
O acordo de ajuda para o Chipre, anunciado no começo deste sábado, marca a primeira vez nos cinco anos de crise financeira da zona do euro em que os depositantes dos bancos perderão dinheiro - um movimento que gerou receios de uma corrida bancária tanto na ilha quanto em outros países fragilizados do bloco.
O Parlamento do Chipre pretende adotar uma legislação que impõe a taxação sobre os depósitos durante o fim de semana, mas o mais provável é que isso aconteça na segunda-feira, um feriado local. No entanto, a taxação não será aplicada sobre os depósitos dos dois bancos cipriotas na Grécia, o Cyprus Popular Bank e o Bank of Cyprus, segundo Strounaras.
De acordo com a imprensa grega, as operações provavelmente serão absorvidas pelo estatal Hellenic Postbank, ele próprio assumido pelo fundo de resgate bancário da Grécia, o Fundo de Estabilidade Financeira Helênico, como parte do plano de recapitalização dos bancos gregos, de 50 bilhões de euros. As informações são da Dow Jones.