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Reservas e compulsório garantem segurança, vê Tombini

O presidente do BC também avalia que o cenário internacional indica menor crescimento

A opinião é do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em palestra na tarde desta segunda-feira para o Grupo de Líderes Empresariais (Álvaro Motta/Veja)
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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2012 às 14h40.

São Paulo - Os fundamentos macroeconômicos brasileiros continuam sólidos e garantidos pelo volume de reservas internacionais e de compulsórios bancários. A opinião é do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini , em palestra na tarde desta segunda-feira para o Grupo de Líderes Empresariais (Lide).

"São colchões de segurança", disse, citando que o patamar atual das reservas alcança US$ 374 bilhões, ante US$ 205 bilhões em agosto de 2008, pouco antes da eclosão da crise global. Segundo ele, o nível total dos compulsórios soma atualmente R$ 400 bilhões.

O presidente do BC avalia que o cenário internacional indica menor crescimento, mas ainda possui bastante liquidez.

Sobre o comportamento dos preços domésticos, o presidente do BC aposta que os patamares elevados de inflação já ficaram para trás. Além disso, reiterou que a crise internacional foi "desinflacionária para a economia brasileira".

Ele acredita que o quadro de volatilidade deva persistir, mas ressaltou que os Estados Unidos tendem a ser a área mais dinâmica da economia global. Na sua avaliação, no entanto, a perspectiva de crescimento norte-americano ainda é moderada, ficando à taxa de 2,3% este ano e 2,5% em 2013. Ele mencionou ainda que o mercado de trabalho nos EUA tem gerado de 150 mil a 200 mil empregos mensais.

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"São colchões de segurança", disse, citando que o patamar atual das reservas alcança US$ 374 bilhões, ante US$ 205 bilhões em agosto de 2008, pouco antes da eclosão da crise global. Segundo ele, o nível total dos compulsórios soma atualmente R$ 400 bilhões.

O presidente do BC avalia que o cenário internacional indica menor crescimento, mas ainda possui bastante liquidez.

Sobre o comportamento dos preços domésticos, o presidente do BC aposta que os patamares elevados de inflação já ficaram para trás. Além disso, reiterou que a crise internacional foi "desinflacionária para a economia brasileira".

Ele acredita que o quadro de volatilidade deva persistir, mas ressaltou que os Estados Unidos tendem a ser a área mais dinâmica da economia global. Na sua avaliação, no entanto, a perspectiva de crescimento norte-americano ainda é moderada, ficando à taxa de 2,3% este ano e 2,5% em 2013. Ele mencionou ainda que o mercado de trabalho nos EUA tem gerado de 150 mil a 200 mil empregos mensais.

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