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Renzi reconhece enfraquecimento econômico "para todos"

Segundo o FMI, "os desafios estruturais continuam sendo significativos. A produtividade e o crescimento dos investimentos são baixos"

O premier da Itália, Matteo Renzi: "Todos reduziram as estimativas de crescimento após o Brexit" (Sergei Karpukhin/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2016 às 11h25.

Roma - O primeiro-ministro da Itália , Matteo Renzi, afirmou nesta terça-feira que a redução das previsões de crescimento nos países da União Europeia afeta "todos" depois do "Brexit", após conhecer as estimativas do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) para seu país.

"Todos reduziram as estimativas de crescimento após o "Brexit" (a saída do Reino Unido da União Europeia). Em breve, haverá um arrefecimento da economia para a Europa, mas em médio prazo os danos serão mais sentidos pelos ingleses", disse Renzi.

As declarações do primeiro-ministro a uma rádio italiana foram feitas depois que o FMI anunciou ontem à noite uma revisão da queda das previsões para a Itália: em 2016 o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá menos que 1% e no ano que vem, aproximadamente, 1%. Isso significa o corte de um décimo no que afeta este ano e abaixo de 1,3% previsto inicialmente para 2017.

Segundo o FMI, "os desafios estruturais continuam sendo significativos. A produtividade e o crescimento dos investimentos são baixos", resumiu a instituição.

O FMI prevê a recuperação dos níveis de crescimento anteriores à crise (2007) só "em meados de 2020" e adverte sobre os riscos que a economia italiana enfrenta, "incluindo a volatilidade dos mercados financeiros, a chegada de refugiados e as consequências do enfraquecimento do comércio internacional".

A instituição reconhece os "complexos desafios" enfrentados pelo país e que as autoridades italianas "iniciaram uma série de reformas muito grandes", mas acrescenta que é "imperativo que esses esforços sejam completamente aplicados e aprofundados".

Nos comentários que Renzi fez à rádio "RTL 102.5" acrescentou que o governo em Roma aproveitará as circunstâncias que se abrem com a futura saída do Reino Unido da União Europeia e que já está trabalhando para receber instituições baseadas naquele país.

O chefe do governo italiano fez apenas uma breve referência sobre a situação dos bancos em seu país, em uma profunda crise cuja solução o Executivo de Roma atualmente negocia com as autoridades da União Europeia e repetiu uma mensagem dirigida aos depositantes nos bancos italianos que já tinha feito ontem: "quem tem depósitos no MPS (Bancos Monte Paschi di Siena) pode dormir tranquilo, é uma questão que tem relação com uma gestão muito discutível do passado".

Ontem, Renzi declarou estar "mais preocupado" com a exposição dos derivados em bancos de outros países europeus do que com "os créditos morosos dos bancos italianos".

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Roma - O primeiro-ministro da Itália , Matteo Renzi, afirmou nesta terça-feira que a redução das previsões de crescimento nos países da União Europeia afeta "todos" depois do "Brexit", após conhecer as estimativas do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) para seu país.

"Todos reduziram as estimativas de crescimento após o "Brexit" (a saída do Reino Unido da União Europeia). Em breve, haverá um arrefecimento da economia para a Europa, mas em médio prazo os danos serão mais sentidos pelos ingleses", disse Renzi.

As declarações do primeiro-ministro a uma rádio italiana foram feitas depois que o FMI anunciou ontem à noite uma revisão da queda das previsões para a Itália: em 2016 o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá menos que 1% e no ano que vem, aproximadamente, 1%. Isso significa o corte de um décimo no que afeta este ano e abaixo de 1,3% previsto inicialmente para 2017.

Segundo o FMI, "os desafios estruturais continuam sendo significativos. A produtividade e o crescimento dos investimentos são baixos", resumiu a instituição.

O FMI prevê a recuperação dos níveis de crescimento anteriores à crise (2007) só "em meados de 2020" e adverte sobre os riscos que a economia italiana enfrenta, "incluindo a volatilidade dos mercados financeiros, a chegada de refugiados e as consequências do enfraquecimento do comércio internacional".

A instituição reconhece os "complexos desafios" enfrentados pelo país e que as autoridades italianas "iniciaram uma série de reformas muito grandes", mas acrescenta que é "imperativo que esses esforços sejam completamente aplicados e aprofundados".

Nos comentários que Renzi fez à rádio "RTL 102.5" acrescentou que o governo em Roma aproveitará as circunstâncias que se abrem com a futura saída do Reino Unido da União Europeia e que já está trabalhando para receber instituições baseadas naquele país.

O chefe do governo italiano fez apenas uma breve referência sobre a situação dos bancos em seu país, em uma profunda crise cuja solução o Executivo de Roma atualmente negocia com as autoridades da União Europeia e repetiu uma mensagem dirigida aos depositantes nos bancos italianos que já tinha feito ontem: "quem tem depósitos no MPS (Bancos Monte Paschi di Siena) pode dormir tranquilo, é uma questão que tem relação com uma gestão muito discutível do passado".

Ontem, Renzi declarou estar "mais preocupado" com a exposição dos derivados em bancos de outros países europeus do que com "os créditos morosos dos bancos italianos".

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