Economia

Rendimento médio do trabalhador tem ganho de 3,6% em um ano

O rendimento real habitual do trabalhador ficou em R$ 1.983,80 em janeiro deste ano


	Pessoa conta notas de real: o valor é 0,2% acima do observado em dezembro
 (Diego Giudice/Bloomberg News)

Pessoa conta notas de real: o valor é 0,2% acima do observado em dezembro (Diego Giudice/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 10h29.

Rio de Janeiro - O rendimento real habitual do trabalhador ficou em R$ 1.983,80 em janeiro deste ano.

Segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgados hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o valor é 0,2% acima do observado em dezembro e 3,6% superior ao de janeiro do ano passado (considerando-se valores já corrigidos pela inflação).

Na comparação com dezembro, houve ganhos no poder de compra nos setores de comércio (1,4%), educação, saúde e administração pública (1,1%) e serviços domésticos (0,6%).

Na comparação com janeiro de 2013, observa-se crescimentos em todos os segmentos, com exceção dos serviços prestados à empresa, que se manteve estável.

O destaque foram os serviços domésticos, com ganho de 7,5% em um ano.

Entre os tipos de vínculo empregatício, em um mês tiveram ganhos no poder de compra apenas estatutários e militares (2,8%) e trabalhadores por conta própria (0,6%).

Já na comparação com janeiro de 2013, apenas os militares e estatutários tiveram queda no rendimento (-0,9%), enquanto todos os demais tiveram aumento, com destaque para os empregados do setor privado sem carteira assinada (7%).

A taxa de desemprego em janeiro deste ano ficou em 4,8%, abaixo dos 5,4% de janeiro de 2013, mas acima dos 4,3% de dezembro.

A população ocupada caiu 0,9% em relação a dezembro e ficou estável na comparação com janeiro de 2013.

Nenhum grupo de atividade teve crescimento da população ocupada em janeiro deste ano.

Na comparação com janeiro de 2013, todas mantiveram-se estáveis. Já em relação a dezembro, houve quedas de 2,7% no setor de educação, saúde e administração pública e de 2,3% no segmento do comércio.

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