Economia

Relatório de Inflação vai esclarecer ata, diz Meirelles

São Paulo - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, mostrou-se satisfeito com a clareza da mensagem contida na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que deu um claro sinal de que os juros vão subir. "É uma surpresa agradável (...) achar que a ata foi clara bastante", disse Meirelles a […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2010 às 08h57.

São Paulo - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, mostrou-se satisfeito com a clareza da mensagem contida na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que deu um claro sinal de que os juros vão subir.

"É uma surpresa agradável (...) achar que a ata foi clara bastante", disse Meirelles a jornalistas na quinta-feira, após participar de evento de profissionais do mercado financeiro.

O Copom decidiu manter a Selic em 8,75 por cento ao ano na semana passada, seguindo a decisão de cinco de seus oito membros. Os outros três votaram por um aumento de 0,50 ponto percentual.

Segundo ele, "as projeções de inflação representam exatamente o que o BC pensa sobre a inflação futura e, a partir daí, o BC vai tomar suas decisões".

Meirelles disse ainda que o Relatório de Inflação, espécie de sumário macroeconômico trimestral do BC, que será divulgado na semana que vem, "vai lançar um pouco mais de luz" sobre a mensagem contida na ata.

Eleições

O mandatário do BC se disse honrado com a menção feita pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, de que Meirelles seria "um bom companheiro" para compor a chapa à Presidência da República com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT.

No entanto, ele reiterou que a decisão sobre candidatura a qualquer cargo eletivo será tomada só na próxima semana. "Todos os fatores serão pesados cuidadosamente", disse.

Acompanhe tudo sobre:CopomExecutivos brasileirosHenrique MeirellesJurosPersonalidades

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês