Economia

Relação mais flexível com EUA não ajudou economia, diz Cuba

Diplomata cubano disse que "não há um grande impacto econômico das ações até agora e não haverá até vermos passos maiores"


	Presidentes Obama e Castro em reunião histórica: para diplomata cubano, não haverá melhora na economia sem "passos maiores"
 (Reuters / Kevin Lamarque)

Presidentes Obama e Castro em reunião histórica: para diplomata cubano, não haverá melhora na economia sem "passos maiores" (Reuters / Kevin Lamarque)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2016 às 08h47.

Havana - A flexibilização do embargo econômico imposto a Cuba pelos Estados Unidos - promovida pelo presidente americana, Barack Obama - não apresentou um efeito positivo na economia da ilha, de acordo com palavras de um diplomata cubano.

Durante a apresentação de um relatório anual nas vésperas da votação da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a condenação do embargo, o ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez, disse que as sanções custaram US$ 4,6 bilhões ao seu país no ano passado. O custo total do embargo de 55 anos é de US$ 125,9 bilhões, segundo a autoridade.

A apresentação de Cuba sobre o embargo é um ritual anual dirigido a um publico local em Havana com uma mensagem de que as sanções impostas pelos EUA são a causa da maioria dos problemas do país.

O relatório contém dados detalhados sobre os impactos causados pelo embargo e mostra cenários nos quais os cubanos culpam os EUA pela perda de possíveis negócios.

Rodriguez saudou Obama por permitir uma flexibilização do embargo, ao permitir que americanos viajassem a Cuba em voos comerciais entre outras medidas.

No entanto, ele disse que "não têm havido mudanças fundamentais na aplicação do bloqueio e, por causa disso, não há um grande impacto econômico das ações até agora e não haverá até vermos passos maiores", disse. A fonte é a Associated Press.

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