Relação etanol/gasolina vai a 73,09% e é a maior desde 2001
Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70%
Da Redação
Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 16h08.
São Paulo - A relação entre o preço do etanol e o da gasolina atingiu em dezembro na capital paulista a maior marca desde abril de 2011, quando ficou em 80,80%, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas ( Fipe ).
No último mês de 2015, a equivalência entre os preços dos combustíveis ultrapassou o nível psicológico de 70%, ao ficar em 73,09%, após 65,26% em dezembro de 2014.
Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.
A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder do combustível fóssil.
Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.
De acordo com o gerente técnico de Pesquisas do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, Moacir Mokem Yabiku, parte do encarecimento do etanol em 2015 refletiu o reajuste no preço da gasolina, no fim de setembro, e o aumento do açúcar, que subiu quase 35% no exterior.
Com isso, muitas usinas optaram por direcionar uma parcela maior de cana para a produção de açúcar, em detrimento do etanol, lembrou.
"Provavelmente, essa alta de 34,82% do açúcar não deve se repetir em 2016", estimou, acrescentando que espera certa moderação nessa equivalência.
Em dezembro, os preços do etanol e da gasolina desaceleraram, fazendo com que o grupo Transportes no IPC atingisse 0,36%, após 1,10% em novembro.
No último mês do ano, o álcool combustível teve alta de 2,60%, depois do aumento expressivo de 11,14%, enquanto a gasolina teve elevação de 1,14%, ante 4,32% anteriormente.
O IPC-Fipe, por sua vez, arrefeceu para 0,82% (de 1,06%), acumulando 11,07% em 2015 - a maior variação desde 1995 (23,17%).
São Paulo - A relação entre o preço do etanol e o da gasolina atingiu em dezembro na capital paulista a maior marca desde abril de 2011, quando ficou em 80,80%, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas ( Fipe ).
No último mês de 2015, a equivalência entre os preços dos combustíveis ultrapassou o nível psicológico de 70%, ao ficar em 73,09%, após 65,26% em dezembro de 2014.
Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.
A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder do combustível fóssil.
Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.
De acordo com o gerente técnico de Pesquisas do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, Moacir Mokem Yabiku, parte do encarecimento do etanol em 2015 refletiu o reajuste no preço da gasolina, no fim de setembro, e o aumento do açúcar, que subiu quase 35% no exterior.
Com isso, muitas usinas optaram por direcionar uma parcela maior de cana para a produção de açúcar, em detrimento do etanol, lembrou.
"Provavelmente, essa alta de 34,82% do açúcar não deve se repetir em 2016", estimou, acrescentando que espera certa moderação nessa equivalência.
Em dezembro, os preços do etanol e da gasolina desaceleraram, fazendo com que o grupo Transportes no IPC atingisse 0,36%, após 1,10% em novembro.
No último mês do ano, o álcool combustível teve alta de 2,60%, depois do aumento expressivo de 11,14%, enquanto a gasolina teve elevação de 1,14%, ante 4,32% anteriormente.
O IPC-Fipe, por sua vez, arrefeceu para 0,82% (de 1,06%), acumulando 11,07% em 2015 - a maior variação desde 1995 (23,17%).