Relação etanol/gasolina sobe a 61,68% em SP, mostra Fipe
O número é maior que o de 59,74% apurado no fechamento de julho, mas inferior ao de 66,14% da primeira semana de agosto de 2014
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2015 às 15h23.
São Paulo - A relação entre o preço do etanol e o da gasolina aumentou entre a última semana de julho e a primeira de agosto, mas ainda segue vantajoso abastecer com o álcool combustível na capital paulista.
É o que informa a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas ( Fipe ), que mostra que a equivalência entre os preços do etanol e o da gasolina atingiu 61,68% na primeira semana deste mês, permanecendo no menor nível desde igual período de agosto de 2010 (57,80%).
O número é maior que o de 59,74% apurado no fechamento de julho, mas inferior ao de 66,14% da primeira semana de agosto de 2014.
De acordo com o economista André Chagas, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - que apura a inflação na capital paulista - a relação entre o preço do etanol e o da gasolina deve continuar baixa este mês. "Estamos em plena safra", afirmou.
No IPC da primeira leitura do mês, o álcool combustível teve variação negativa de 1,43%, enquanto a gasolina teve queda de 0,60%, permitindo ao grupo Transportes ficar praticamente inalterado no período, com alta de 0,11% ante 0,17% no fechamento de julho.
O IPC, por sua vez, atingiu 0,84% na primeira medição de agosto, na comparação com 0,85% no fim do mês passado.
Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.
A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina. Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.
São Paulo - A relação entre o preço do etanol e o da gasolina aumentou entre a última semana de julho e a primeira de agosto, mas ainda segue vantajoso abastecer com o álcool combustível na capital paulista.
É o que informa a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas ( Fipe ), que mostra que a equivalência entre os preços do etanol e o da gasolina atingiu 61,68% na primeira semana deste mês, permanecendo no menor nível desde igual período de agosto de 2010 (57,80%).
O número é maior que o de 59,74% apurado no fechamento de julho, mas inferior ao de 66,14% da primeira semana de agosto de 2014.
De acordo com o economista André Chagas, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - que apura a inflação na capital paulista - a relação entre o preço do etanol e o da gasolina deve continuar baixa este mês. "Estamos em plena safra", afirmou.
No IPC da primeira leitura do mês, o álcool combustível teve variação negativa de 1,43%, enquanto a gasolina teve queda de 0,60%, permitindo ao grupo Transportes ficar praticamente inalterado no período, com alta de 0,11% ante 0,17% no fechamento de julho.
O IPC, por sua vez, atingiu 0,84% na primeira medição de agosto, na comparação com 0,85% no fim do mês passado.
Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.
A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina. Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.