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Reid diz que EUA parecem se dirigir para "abismo fiscal"

Segundo Reid, a Câmara está sendo governada "por uma ditadura" e o povo norte-americano não concorda com os republicanos do Congresso

O senador Harry Reid, líder dos democratas no senado, fez fortes críticas aos republicanos (REUTERS/Yuri Gripas)
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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 15h28.

Washington - O líder dos democratas no Senado, Harry Reid, fez nesta quinta-feira fortes críticas aos republicanos e afirmou que a economia dos Estados Unidos está se dirigindo ao abismo fiscal - uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos que entrarão em vigor no começo do ano que vem caso não haja acordo no Congresso.

"Parece que estamos nos dirigindo para o abismo fiscal", afirmou em um pronunciamento, acrescentando que o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, o republicano John Boehner, deveria chamar os deputados de volta a Washington para a retomada das negociações.

Segundo Reid, a Câmara está sendo governada "por uma ditadura" e o povo norte-americano não concorda com os republicanos do Congresso. Ele frisou que Boehner deve colocar o interesse da economia do país na frente do interesse do partido republicano.

Reid não apresentou nenhum plano fiscal para votação, como alguns analistas especulavam, e insistiu para que Boehner coloque em votação na Câmara um projeto já aprovado pelo Senado que prorroga cortes de impostos para contribuintes que ganham até US$ 250 mil por ano. Segundo ele, o voto do partido republicano poderia evitar aumentos de impostos.

Ontem, o porta-voz de Reid, Adam Jentleson, havia afirmado que o projeto do Senado é o único que pode se tornar lei, e "a Câmara deve deixá-lo passar, em respeito às famílias de classe média, com votos democratas e republicanos".

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"Parece que estamos nos dirigindo para o abismo fiscal", afirmou em um pronunciamento, acrescentando que o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, o republicano John Boehner, deveria chamar os deputados de volta a Washington para a retomada das negociações.

Segundo Reid, a Câmara está sendo governada "por uma ditadura" e o povo norte-americano não concorda com os republicanos do Congresso. Ele frisou que Boehner deve colocar o interesse da economia do país na frente do interesse do partido republicano.

Reid não apresentou nenhum plano fiscal para votação, como alguns analistas especulavam, e insistiu para que Boehner coloque em votação na Câmara um projeto já aprovado pelo Senado que prorroga cortes de impostos para contribuintes que ganham até US$ 250 mil por ano. Segundo ele, o voto do partido republicano poderia evitar aumentos de impostos.

Ontem, o porta-voz de Reid, Adam Jentleson, havia afirmado que o projeto do Senado é o único que pode se tornar lei, e "a Câmara deve deixá-lo passar, em respeito às famílias de classe média, com votos democratas e republicanos".

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