Regulador dos EUA pede moratória sobre operações de seguro
Segundo regulador, algumas transações feitas por empresas de seguro de vida estariam colocando segurados e contribuintes em maior risco
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2013 às 09h16.
O principal regulador financeiro do estado de Nova York pediu moratória sobre algumas transações feitas por empresas de seguro de vida que potencialmente colocariam segurados e contribuintes em maior risco, segundo regulatório apresentado pelo órgão.
O Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York (DFS, na sigla em inglês) disse no documento publicado no fim da terça-feira que as companhias de seguro utilizam um método conhecido como "seguro-sombra" para mudar blocos de pedidos de apólices de seguros para empresas de fachada --frequentemente em estados diferentes ou fora do país--, tirando proveito de reservas e requisitos regulamentares mais frouxos.
Essas transações visam ajudar as empresas de seguros a desviar para outros propósitos os recursos previamente destinados ao pagamento dos sinistros, disse o DFS.
No entanto, o órgão regulador afirmou que as operações não transferem exatamente o risco das apólices de seguro à medida que as empresas controladoras continuam sendo legalmente obrigadas a pagar os segurados se as reservas de suas coligadas não forem suficientes.
Como parte de sua investigação, o órgão descobriu que companhias de seguro baseadas em Nova York e suas coligadas se envolveram em "ao menos 48 bilhões de dólares em transações de seguro-sombra para diminuir suas reservas e requisitos regulamentares".
Para verificar a prática, o DFS afirmou que irá investigar a divulgação dessas operações pelas empresas. O órgão também pediu a comissionários de seguros do estado de Nova York que considerem uma moratória imediata na aprovação dos seguros-sombra.
O principal regulador financeiro do estado de Nova York pediu moratória sobre algumas transações feitas por empresas de seguro de vida que potencialmente colocariam segurados e contribuintes em maior risco, segundo regulatório apresentado pelo órgão.
O Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York (DFS, na sigla em inglês) disse no documento publicado no fim da terça-feira que as companhias de seguro utilizam um método conhecido como "seguro-sombra" para mudar blocos de pedidos de apólices de seguros para empresas de fachada --frequentemente em estados diferentes ou fora do país--, tirando proveito de reservas e requisitos regulamentares mais frouxos.
Essas transações visam ajudar as empresas de seguros a desviar para outros propósitos os recursos previamente destinados ao pagamento dos sinistros, disse o DFS.
No entanto, o órgão regulador afirmou que as operações não transferem exatamente o risco das apólices de seguro à medida que as empresas controladoras continuam sendo legalmente obrigadas a pagar os segurados se as reservas de suas coligadas não forem suficientes.
Como parte de sua investigação, o órgão descobriu que companhias de seguro baseadas em Nova York e suas coligadas se envolveram em "ao menos 48 bilhões de dólares em transações de seguro-sombra para diminuir suas reservas e requisitos regulamentares".
Para verificar a prática, o DFS afirmou que irá investigar a divulgação dessas operações pelas empresas. O órgão também pediu a comissionários de seguros do estado de Nova York que considerem uma moratória imediata na aprovação dos seguros-sombra.