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Refugiados pedem ajuda à UE por trabalho

Madri - O Conselho Europeu para os Refugiados e Exilados (Ecre) pediu aos ministros responsáveis pela imigração na União Europeia, reunidos na cidade de Zaragoza na Espanha, que não desperdicem o talento dos refugiados e imigrantes que buscam asilo e facilitem sua participação no mercado de trabalho. Em um manifesto assinado pela Comissão Espanhola de […]

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2010 às 12h20.

Madri - O Conselho Europeu para os Refugiados e Exilados (Ecre) pediu aos ministros responsáveis pela imigração na União Europeia, reunidos na cidade de Zaragoza na Espanha, que não desperdicem o talento dos refugiados e imigrantes que buscam asilo e facilitem sua participação no mercado de trabalho.

Em um manifesto assinado pela Comissão Espanhola de Ajuda ao Refugiado (CEAR), o Ecre se dirigiu à IV Conferência Ministerial Europeia sobre Integração da imigração, convocada pela Presidência espanhola da UE.

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Segundo o Ecre os ministros europeus devem levar em conta que o direito ao trabalho das pessoas que fugiram de perseguições e violência e solicitaram asilo é limitado de maneira estrita em muitos países.

"Isto coloca estas pessoas em uma posição de vulnerabilidade perante o risco de serem exploradas como mão-de-obra barata e cria dificuldades adicionais para refazer suas vidas", acrescenta.

Além disso, negar o direito ao trabalho aos solicitantes de asilo implica também um não-aproveitamento de suas aptidões o que é altamente prejudicial para as economias europeias.

Os Governos da UE e o Parlamento Europeu têm a oportunidade, diz o manifesto, de adotar normas que facilitem o acesso ao direito ao trabalho para as pessoas que estão esperando uma resposta para sua solicitação de asilo.

O secretário-geral do Ecre, Bjarte Vandvik, afirma que é difícil compreender por que os Governos parecem mais dispostos a obrigar trabalhadores capacitados e motivados a depender de prestações sociais do que lhes permitir trabalhar para se manter e pagar impostos.

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