Economia

Reformas são fundamentais para sustentar inflação baixa, diz Copom

Documento diz que os diretores enfatizam a necessidade da aprovação das reformas de natureza fiscal para manter a inflação baixa e estável

Ilan Goldfajn: opresidente do Banco Central. Ligado ao banco, o Copom informa caminho para manter inflação baixa (Germano Lüders/Exame)

Ilan Goldfajn: opresidente do Banco Central. Ligado ao banco, o Copom informa caminho para manter inflação baixa (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de dezembro de 2018 às 11h45.

Brasília - A ata da reunião de dezembro do Comitê de Política Monetária (Copom) voltou a defender que a continuidade do processo de reformas e ajustes na economia brasileira "é essencial para a manutenção da inflação baixa no médio e longo prazos, para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia".

A defesa, feita no parágrafo 27 do documento divulgado na manhã desta terça-feira, 18, nota ainda "que a percepção de continuidade da agenda de reformas afeta as expectativas e projeções macroeconômicas correntes".

O documento do BC diz ainda que todos os diretores "voltaram a enfatizar que a aprovação e implementação das reformas, notadamente as de natureza fiscal, e de ajustes na economia brasileira são fundamentais para a sustentabilidade do ambiente com inflação baixa e estável".

Os diretores do Banco Central notam ainda que a percepção de continuidade das reformas "afeta as expectativas e projeções macroeconômicas correntes". Além das reformas estruturais, o documento ressalta a importância de outras medidas para aumentar a produtividade e a eficiência da economia, além de melhorar o ambiente de negócios.

No parágrafo 25, os membros do BC repetiram a avaliação de que a manutenção do juro em 6,50% "reflete seu cenário básico e balanço de riscos para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui o ano-calendário de 2019 e, em menor grau, de 2020".

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