Economia

Reforma migratória reduziria déficit em US$ 900 bilhões

Em 20 anos, reforma migratória reduziria o déficit dos EUA em US$ 900 bilhões, segundo Escritório de Orçamento do Congresso


	Jovens imigrantes nos EUA: a aprovação do projeto poderia representar uma economia de US$ 200 bilhões somente na primeira década
 (Joe Raedle/AFP)

Jovens imigrantes nos EUA: a aprovação do projeto poderia representar uma economia de US$ 200 bilhões somente na primeira década (Joe Raedle/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 14h21.

Washington - O Escritório de Orçamento do Congresso dos Estados Unidos (CBO, na sigla em inglês) informou nesta terça-feira que a reforma migratória apresentada pelos legisladores democratas na Câmara dos Representantes reduziria o déficit do país em US$ 900 bilhões em um período de 20 anos.

O escritório orçamentário, um órgão não partidário, estima que a aprovação de tal texto poderia representar uma economia de US$ 200 bilhões somente na primeira década.

Essa previsão anunciada hoje supõe que o projeto de lei aumentaria a população dos EUA em 10 milhões de pessoas em mais de uma década, enquanto outros 8 milhões de imigrantes ilegais teria sua situação legalizada.

Ao contrário do texto aprovado pelo Senado em junho passado, uma medida também bipartidária, o projeto de lei estudado pela CBO não considera os US$ 38 bilhões que contempla o texto da câmara alta para segurança fronteiriça.

Após conhecer os dados do escritório orçamentário, o líder da minoria democrata da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, reiterou que a reforma migratória é uma "legislação sensata", pela qual o país pode "aumentar os salários", assim como "estimular a inovação e criar novos postos de trabalho".

"Podemos levar nosso sistema quebrado de imigração em linha com nossa história e nossos valores: a segurança de nossas fronteiras, a proteção de nossos trabalhadores, a união de nossas famílias e a criação de uma via para obter a cidadania", acrescentou Pelosi.

A legisladora, no entanto, lamentou que, "apesar dos enormes benefícios" econômicos e do "arrasador apoio" do povo americano à reforma, os republicanos continuem bloqueando a votação de uma reforma migratória integral.

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