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Recessão na Espanha pode se prolongar até 2014, acredita CE

Anteriormente, a Comissão Europeia havia previsto que o país cresceria 0,8% no próximo ano

Euros: Bruxelas assinalou que os esforços realizados pelo país para conter a dívida pública estão restringindo a demanda interna (Pedro Armestre/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 10h48.

Bruxelas - A Comissão Europeia afirmou nesta quarta-feira que a recessão econômica sofrida pela Espanha desde o final de 2011 pode se prolongar até 2014, apesar do órgão ter previsto que o país cresceria 0,8% no próximo ano.

O Executivo comunitário anunciou hoje quais são os países da União Europeia (UE) com desequilíbrios macroeconômicos, entre os quais incluiu Bélgica, Bulgária, Dinamarca, França, Itália, Hungria, Malta, Holanda, Finlândia, Suécia e Reino Unido. A Espanha e a Eslovênia foram consideradas nações com desequilíbrios excessivos.

Em seu capítulo dedicado à Espanha, o organismo indicou que o processo de desalavancagem (redução da porcentagem de dívida) que o setor privado está levando a cabo na Espanha está dando um "impulso negativo significativo" ao consumo interno no país.

Este processo mergulhou o país na recessão, situação que "poderia se estender em 2014", segundo os economistas da Comissão.

Bruxelas assinalou que os esforços realizados pelo país para conter a dívida pública também estão restringindo a demanda interna.

Além disso, a "rigidez estrutural e as difíceis condições de financiamento obstaculizaram um ajuste mais rápido e menos custoso -em termos de produção e emprego, da economia real", segundo o órgão.

"A contração econômica e o aumento do desemprego associado estão gerando um processo de desalavancagem mais prolongado", disse o documento.

A análise contrasta com as previsões publicados em fevereiro pela própria Comissão Europeia, que indicavam uma redução de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 e um crescimento de 0,8 em 2014.

Na análise publicada hoje, a Comissão Europeia reconheceu os esforços já realizados pela Espanha, mas também opinou que seus desequilíbrios são "excessivos" e ressaltou a necessidade de aplicação de medidas como uma revisão do impacto da reforma trabalhista, completar "rapidamente" a reforma bancária e reforçar as políticas de emprego.

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Bruxelas - A Comissão Europeia afirmou nesta quarta-feira que a recessão econômica sofrida pela Espanha desde o final de 2011 pode se prolongar até 2014, apesar do órgão ter previsto que o país cresceria 0,8% no próximo ano.

O Executivo comunitário anunciou hoje quais são os países da União Europeia (UE) com desequilíbrios macroeconômicos, entre os quais incluiu Bélgica, Bulgária, Dinamarca, França, Itália, Hungria, Malta, Holanda, Finlândia, Suécia e Reino Unido. A Espanha e a Eslovênia foram consideradas nações com desequilíbrios excessivos.

Em seu capítulo dedicado à Espanha, o organismo indicou que o processo de desalavancagem (redução da porcentagem de dívida) que o setor privado está levando a cabo na Espanha está dando um "impulso negativo significativo" ao consumo interno no país.

Este processo mergulhou o país na recessão, situação que "poderia se estender em 2014", segundo os economistas da Comissão.

Bruxelas assinalou que os esforços realizados pelo país para conter a dívida pública também estão restringindo a demanda interna.

Além disso, a "rigidez estrutural e as difíceis condições de financiamento obstaculizaram um ajuste mais rápido e menos custoso -em termos de produção e emprego, da economia real", segundo o órgão.

"A contração econômica e o aumento do desemprego associado estão gerando um processo de desalavancagem mais prolongado", disse o documento.

A análise contrasta com as previsões publicados em fevereiro pela própria Comissão Europeia, que indicavam uma redução de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 e um crescimento de 0,8 em 2014.

Na análise publicada hoje, a Comissão Europeia reconheceu os esforços já realizados pela Espanha, mas também opinou que seus desequilíbrios são "excessivos" e ressaltou a necessidade de aplicação de medidas como uma revisão do impacto da reforma trabalhista, completar "rapidamente" a reforma bancária e reforçar as políticas de emprego.

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