Economia

Receita com exportação de carne de frango cai 0,4% em maio

O volume caiu 8,3% ante 2012, com total de 343,9 mil toneladas embarcadas


	Carne de frango: no acumulado de 2013, a receita das exportações acumula alta também de 6%, com total de US$ 3,46 bilhões entre janeiro e maio
 (Ana Nascimento/AGÊNCIA BRASIL)

Carne de frango: no acumulado de 2013, a receita das exportações acumula alta também de 6%, com total de US$ 3,46 bilhões entre janeiro e maio (Ana Nascimento/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 13h38.

São Paulo - São Paulo - A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) anunciou nesta quarta-feira que a receita com as exportações brasileiras de carne de frango em maio atingiu US$ 766,4 milhões em maio, resultado inferior (0,4%), mas próximo do recorde histórico de US$ 770 milhões de abril e 6% maior em relação ao mesmo período de 2012.

O volume caiu 8,3% ante 2012, com total de 343,9 mil toneladas embarcadas. No acumulado de 2013, a receita das exportações acumula alta também de 6%, com total de US$ 3,46 bilhões entre janeiro e maio. Em volume, houve queda de 5,7%, com 1,584 milhão de toneladas exportadas.

"O volume exportado em maio de 2012, de 375 mil toneladas, foi recorde para o setor e atípico para o momento do ano, o que acentuou o índice de queda registrado em maio deste ano", disse, em nota, o presidente da Ubabef, Francisco Turra. ]

Sobre a elevação na receita, Turra destacou o aumento da exportação de carne salgada para a União Europeia (UE).

"Estamos no período em que se encerra o ano-cota (período que define o volume total que pode ser embarcado para aquele mercado em 12 meses), quando os embarques para a Europa costumam apresentar elevações", apontou.

Ainda causou impacto positivo sobre a elevação na receita das exportações o repasse tardio dos custos de produção, decorrentes da crise dos insumos de 2012 (com a forte elevação na cotação do milho e da soja), aos preços no mercado internacional.

"O processo de assimilação de elevação de custos no mercado internacional foi demorado, mas agora deverá perdurar para compensar as perdas acumuladas pelas empresas exportadoras em 2012", argumentou.

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