Rebaixamento da França pode prejudicar fundo de resgate
Custo de financiamento da EFSF pode aumentar após corte de nota francesa
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 18h59.
Nova York - O rebaixamento do rating soberano da França de AAA para AA+ na escala da Standard & Poor's (S&P), confirmado pelo ministro de Finanças do país François Baroin nesta tarde, deverá custar caro à zona do euro, devido à garantia que a nota máxima francesa fornecia para a classificação de risco da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF).
Para que o rating AAA da EFSF continuasse consistente, a S&P poderia optar por rebaixar o rating do próprio fundo, o que poderia aumentar o custo de financiamento da EFSF e reduzir o montante de recursos disponíveis para ajudar os países da periferia do euro em dificuldades, como Itália e Espanha. A S&P colocou o rating AAA da EFSF em revisão no dia seguinte em que alertou que poderia rebaixar a maioria dos países da zona do euro, em dezembro.
Um rebaixamento da EFSF poderia destruir a confiança do mercado no fundo e isso "poderia ser muito problemático para a solução da crise de dívida soberana no continente", alerta Guy LeBas, estrategista-chefe de renda fixa da Janney Montgomery Scott, na Filadélfia. "Acho que o mercado perde confiança significativa na EFSF", afirmou.
Em contraste com o que ocorreu nos Estados Unidos, quando o país perdeu seu rating AAA em agosto de 2011, em que o mercado manteve a confiança na dívida americana devido ao longo histórico do governo no mercado, "a EFSF não foi testada", lembra LeBas. Isso, segundo ele, torna o fundo europeu muito mais arriscado do que a dívida rebaixada dos EUA.
Uma queda na confiança do mercado reduziria o poder de fogo da EFSF. O bônus de dez anos da EFSF com vencimento em 2021 era negociado com yield de 3,09% hoje, segundo a Tradeweb, bem abaixo do recorde de alta de 4,05% registrado no fim de novembro, mas um downgrade poderia enviar os yields novamente para cima e aumentar os custos de financiamento do fundo. As informações são da Dow Jones.
Nova York - O rebaixamento do rating soberano da França de AAA para AA+ na escala da Standard & Poor's (S&P), confirmado pelo ministro de Finanças do país François Baroin nesta tarde, deverá custar caro à zona do euro, devido à garantia que a nota máxima francesa fornecia para a classificação de risco da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF).
Para que o rating AAA da EFSF continuasse consistente, a S&P poderia optar por rebaixar o rating do próprio fundo, o que poderia aumentar o custo de financiamento da EFSF e reduzir o montante de recursos disponíveis para ajudar os países da periferia do euro em dificuldades, como Itália e Espanha. A S&P colocou o rating AAA da EFSF em revisão no dia seguinte em que alertou que poderia rebaixar a maioria dos países da zona do euro, em dezembro.
Um rebaixamento da EFSF poderia destruir a confiança do mercado no fundo e isso "poderia ser muito problemático para a solução da crise de dívida soberana no continente", alerta Guy LeBas, estrategista-chefe de renda fixa da Janney Montgomery Scott, na Filadélfia. "Acho que o mercado perde confiança significativa na EFSF", afirmou.
Em contraste com o que ocorreu nos Estados Unidos, quando o país perdeu seu rating AAA em agosto de 2011, em que o mercado manteve a confiança na dívida americana devido ao longo histórico do governo no mercado, "a EFSF não foi testada", lembra LeBas. Isso, segundo ele, torna o fundo europeu muito mais arriscado do que a dívida rebaixada dos EUA.
Uma queda na confiança do mercado reduziria o poder de fogo da EFSF. O bônus de dez anos da EFSF com vencimento em 2021 era negociado com yield de 3,09% hoje, segundo a Tradeweb, bem abaixo do recorde de alta de 4,05% registrado no fim de novembro, mas um downgrade poderia enviar os yields novamente para cima e aumentar os custos de financiamento do fundo. As informações são da Dow Jones.