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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h31.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou as expectativas e elegeu, na terça-feira (4/5), o ex-ministro da Economia da Espanha, Rodrigo Rato como seu diretor-gerente.
Rato, que tinha aprovação de europeus e americanos, foi escolhido em uma votação em que os 24 membros do conselho da instituição votaram. Com 55 anos, Rato assume o cargo antes ocupado pelo alemão Horst Koehler, que renunciou em março para concorrer à presidência da Alemanha.
O espanhol concorria com outro candidato, Mohamed El-Erian, que é uma ex-autoridade de primeiro escalão da instituição. "Esperamos que Rodrigo Rato seja um líder forte e habilidoso do FMI e que vá se concentrar em continuar a fortalecer a instituição, para o benefício de todos os seus membros", disse o secretário de Tesouro dos Estados Unidos, John Snow, em comunicado oficial.
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, também divulgou comunicado sobre a eleição de Rodrigo Rato. "O ex-ministro da Economia da Espanha demonstrou na sua atividade governamental grande capacidade de lidar com a temática das finanças internacionais e visão aberta e moderna sobre o FMI e sua relação com os países membros. O Brasil que apóia a sua indicação cumprimenta o board pela decisão e o novo diretor-gerente do FMI , disse o documento.
O espanhol era apoiado pelo Brasil e outros 14 países da América Latina. Durante a última reunião do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Lima, no Peru, 15 países assinaram uma carta de apoio a Rato. O documento foi enviado ao ministro da Irlanda, Charlie McCreevy, pedindo que a União Européia indicasse o nome do ministro espanhol ao cargo.
Com agências internacionais e Agência Brasil