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Quem são os economistas mais influentes do mundo?

Elinor Ostrom e Andrew Lo aparecem na lista da revista Time das pessoas mais influentes no mundo

Elinor Ostrom: a economista foi a primeira mulher a receber o prêmio Nobel de Economia, em 2009 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 12h47.

São Paulo – Os economistas Elinor Ostrom e Andrew Lo  aparecem na lista da revista Time das pessoas mais influentes no mundo, divulgada hoje. Apesar de indicar outras personalidades do mundo da economia, como Christine Lagarde, diretora do FMI, a lista destaca apenas Ostrom e Lo por sua atuação como economistas.

A americana Elinor Ostrom, de 78 anos, foi a primeira mulher a receber o prêmio Nobel de Economia, em 2009. O trabalho de Ostrom demonstrou que bens naturais podem ser gerenciados de forma bem sucedida por pessoas comuns, sem a necessidade de regulações, intervenções do governo ou privatizações.

O trabalho que venceu a premiação analisava o controle de propriedades comuns como ar, água e espaços públicos. Com seu trabalho, ela desafiou a teoria da “tragédia dos comuns”, segundo a qual, o meio ambiente seria destruído porque as empresas consideram apenas os lucros e custos para tomar decisões que tem impacto sobre os bens públicos. Segundo a revista, com a situação econômica atual, o mundo está valorizando novamente o que Ostrom mostra há cerca de 50 anos.

O professor do MIT Andrew Lo, de 52 anos, também teve destaque ao discordar de um conceito tradicional. Lo é conhecido por usar desde análises estatísticas até neurociência para entender os mercados. Como disse a Time: “Se a mente de Adam Smith se fundisse a de Charles Darwin, o resultado poderia ser Andrew Lo”.

Uma de suas ideias mais importantes, por exemplo, envolve a teoria dos “mercados adaptativos”. Para Lo, os mercados são menos parecidos com sistemas baseados em regras e mais como sistemas biológicos bagunçados. Os participantes do mercado não seriam criaturas frias e racionais, mas sinuosas, como espécies em uma lama de dinheiro. A teoria de Lo chamou a atenção do secretário do tesouro dos Estados Unidos. Lo auxiliou a levantar o novo escritório de pesquisa financeira, cujo objetivo é levantar dados sobre a indústria.

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A americana Elinor Ostrom, de 78 anos, foi a primeira mulher a receber o prêmio Nobel de Economia, em 2009. O trabalho de Ostrom demonstrou que bens naturais podem ser gerenciados de forma bem sucedida por pessoas comuns, sem a necessidade de regulações, intervenções do governo ou privatizações.

O trabalho que venceu a premiação analisava o controle de propriedades comuns como ar, água e espaços públicos. Com seu trabalho, ela desafiou a teoria da “tragédia dos comuns”, segundo a qual, o meio ambiente seria destruído porque as empresas consideram apenas os lucros e custos para tomar decisões que tem impacto sobre os bens públicos. Segundo a revista, com a situação econômica atual, o mundo está valorizando novamente o que Ostrom mostra há cerca de 50 anos.

O professor do MIT Andrew Lo, de 52 anos, também teve destaque ao discordar de um conceito tradicional. Lo é conhecido por usar desde análises estatísticas até neurociência para entender os mercados. Como disse a Time: “Se a mente de Adam Smith se fundisse a de Charles Darwin, o resultado poderia ser Andrew Lo”.

Uma de suas ideias mais importantes, por exemplo, envolve a teoria dos “mercados adaptativos”. Para Lo, os mercados são menos parecidos com sistemas baseados em regras e mais como sistemas biológicos bagunçados. Os participantes do mercado não seriam criaturas frias e racionais, mas sinuosas, como espécies em uma lama de dinheiro. A teoria de Lo chamou a atenção do secretário do tesouro dos Estados Unidos. Lo auxiliou a levantar o novo escritório de pesquisa financeira, cujo objetivo é levantar dados sobre a indústria.

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