Queda no preço da energia ajudou indústria a recuperar lucro
Redução de tarifas de energia elétrica nos custos de produção industrial foi um dos fatores responsáveis pelo menor crescimento dos gastos das empresas
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2014 às 13h47.
Brasília - Os custos industriais cresceram em ritmo menor em 2013, segundo a Confederação Nacional da Indústria ( CNI ). De acordo com a entidade, a redução das tarifas de energia elétrica nos custos de produção foi um dos fatores responsáveis pelo menor crescimento desse conjunto de gastos, desde 2011.
O Indicador de Custos Industriais aumentou 4,1% no ano passado, abaixo da elevação dos preços dos produtos industriais.
Essa diferença indica recuperação de parte da margem de lucro perdida pela indústria em 2011 e 2012, informa o estudo trimestral Indicador de Custos Industriais, divulgado hoje (13), pela CNI.
O indicador, formado pelos custos de produção, de capital de giro e tributário, registrou altas de 6,4% e 6,5% em 2011 e 2012, respectivamente.
O aumento de 4,1% em 2013 ficou 1,9 ponto percentual abaixo da elevação de 6% nos preços industriais, melhorando, portanto, a margem de lucro do setor, informa a CNI.
O custo de produção — que inclui custos com energia, pessoal e bens intermediários — cresceu 6% sobre 2012, o menor aumento dos últimos três anos. De acordo com a CNI, contribuiu para isso, sobretudo, a redução de 9,1% do custo com energia, especialmente de energia elétrica, que recuou 13,5%, embora, no último trimestre, tenha se elevado em 1,2%, revertendo a tendência de queda.
O crescimento do custo de pessoal, de 7,5%, foi o menor desde 2010, enquanto o custo com bens intermediários, de 6,4%, ficou igualmente menor do que em 2012, quando se elevou em 7,9%.
A CNI também destacou que as altas da taxa básica de juros, a Selic, contribuíram para o aumento de 0,4% no custo de capital de giro em 2013.
Apesar das elevações no segundo semestre do ano passado, puxadas pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), na média de 2013 o custo com tributos caiu 0,6% na comparação com o ano anterior, na primeira queda desde 2009.
A pesquisa da CNI informa ainda que, além de recuperação parcial da margem de lucro, a competitividade da indústria brasileira - sugerida pela diferença entre os custos internos e os preços, em reais, dos manufaturados importados e dos manufaturados nos Estados Unidos - evoluiu positivamente no ano passado, mesmo com o impacto da desvalorização cambial menor do que em 2012.
De acordo com a pesquisa, os preços, em reais, dos manufaturados importados pelo Brasil cresceram 9,8%, contra 16,9% em 2012, e dos manufaturados comercializados no mercado norte-americano 10,8% (contra 19,2%). Em ambos os casos, os custos industriais cresceram abaixo da taxa de crescimento dos preços internacionais, diz a CNI.
Brasília - Os custos industriais cresceram em ritmo menor em 2013, segundo a Confederação Nacional da Indústria ( CNI ). De acordo com a entidade, a redução das tarifas de energia elétrica nos custos de produção foi um dos fatores responsáveis pelo menor crescimento desse conjunto de gastos, desde 2011.
O Indicador de Custos Industriais aumentou 4,1% no ano passado, abaixo da elevação dos preços dos produtos industriais.
Essa diferença indica recuperação de parte da margem de lucro perdida pela indústria em 2011 e 2012, informa o estudo trimestral Indicador de Custos Industriais, divulgado hoje (13), pela CNI.
O indicador, formado pelos custos de produção, de capital de giro e tributário, registrou altas de 6,4% e 6,5% em 2011 e 2012, respectivamente.
O aumento de 4,1% em 2013 ficou 1,9 ponto percentual abaixo da elevação de 6% nos preços industriais, melhorando, portanto, a margem de lucro do setor, informa a CNI.
O custo de produção — que inclui custos com energia, pessoal e bens intermediários — cresceu 6% sobre 2012, o menor aumento dos últimos três anos. De acordo com a CNI, contribuiu para isso, sobretudo, a redução de 9,1% do custo com energia, especialmente de energia elétrica, que recuou 13,5%, embora, no último trimestre, tenha se elevado em 1,2%, revertendo a tendência de queda.
O crescimento do custo de pessoal, de 7,5%, foi o menor desde 2010, enquanto o custo com bens intermediários, de 6,4%, ficou igualmente menor do que em 2012, quando se elevou em 7,9%.
A CNI também destacou que as altas da taxa básica de juros, a Selic, contribuíram para o aumento de 0,4% no custo de capital de giro em 2013.
Apesar das elevações no segundo semestre do ano passado, puxadas pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), na média de 2013 o custo com tributos caiu 0,6% na comparação com o ano anterior, na primeira queda desde 2009.
A pesquisa da CNI informa ainda que, além de recuperação parcial da margem de lucro, a competitividade da indústria brasileira - sugerida pela diferença entre os custos internos e os preços, em reais, dos manufaturados importados e dos manufaturados nos Estados Unidos - evoluiu positivamente no ano passado, mesmo com o impacto da desvalorização cambial menor do que em 2012.
De acordo com a pesquisa, os preços, em reais, dos manufaturados importados pelo Brasil cresceram 9,8%, contra 16,9% em 2012, e dos manufaturados comercializados no mercado norte-americano 10,8% (contra 19,2%). Em ambos os casos, os custos industriais cresceram abaixo da taxa de crescimento dos preços internacionais, diz a CNI.