Exame Logo

Queda do petróleo obriga a ajustar orçamento, diz Medvedev

O primeiro-ministro russo alertou que são necessárias "medidas adicionais para engrossar a receita e uma redução mais enérgica das despesas"

Primeiro-ministro russo: "Os preços do petróleo seguem igual e sua dinâmica é dificilmente previsível" (©AFP / Dmitry Astakhov)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 11h22.

Moscou - O primeiro-ministro da Rússia , Dmitri Medvedev, afirmou nesta segunda-feira que a queda dos preços do petróleo no mercado internacional, o principal produto de exportação do país, obriga a realizar ajustes no orçamento geral do governo.

"Os preços do petróleo seguem igual e sua dinâmica é dificilmente previsível. Mais ainda, suspenderam as sanções contra o Irã e as cotações continuaram com sua queda. Persistem grandes riscos para cumprir com as receitas e as obrigações orçamentárias", disse Medvedev, citado pelas agências locais.

Em reunião dedicada à execução do orçamento do governo neste ano, o primeiro-ministro alertou que são necessárias "medidas adicionais para engrossar a receita e uma redução mais enérgica das despesas".

Anteriormente, Medvedev já tinha pedido aos ministérios e instituições públicas que reduzissem seus gastos em até 10%, sem afetar o orçamento vinculado, de cumprimento obrigatório, como os pagamentos de salários e programas sociais.

"Inclusive na atual situação, é possível e necessário encontrar em cada setor um conjunto de medidas que permitam respaldar os focos de crescimento para passar paulatinamente ao desenvolvimento sustentável de toda a economia", completou o primeiro-ministro.

Medvedev, porém, destacou que as reduções devem ser feitas independentemente da dinâmica dos preços das matérias-primas.

Caso contrário, previu o primeiro-ministro, será preciso fazer vários ajustes orçamentários ao longo do ano.

De acordo com dados oficiais provisórios, a economia da Rússia registrou uma contração de 3,9% no ano passado.

As previsões do Ministério da Economia para esse ano também projetam uma retração de 0,8%, em linha com as estimativas do Banco Mundial, que acredita em uma queda de 1%.

Veja também

Moscou - O primeiro-ministro da Rússia , Dmitri Medvedev, afirmou nesta segunda-feira que a queda dos preços do petróleo no mercado internacional, o principal produto de exportação do país, obriga a realizar ajustes no orçamento geral do governo.

"Os preços do petróleo seguem igual e sua dinâmica é dificilmente previsível. Mais ainda, suspenderam as sanções contra o Irã e as cotações continuaram com sua queda. Persistem grandes riscos para cumprir com as receitas e as obrigações orçamentárias", disse Medvedev, citado pelas agências locais.

Em reunião dedicada à execução do orçamento do governo neste ano, o primeiro-ministro alertou que são necessárias "medidas adicionais para engrossar a receita e uma redução mais enérgica das despesas".

Anteriormente, Medvedev já tinha pedido aos ministérios e instituições públicas que reduzissem seus gastos em até 10%, sem afetar o orçamento vinculado, de cumprimento obrigatório, como os pagamentos de salários e programas sociais.

"Inclusive na atual situação, é possível e necessário encontrar em cada setor um conjunto de medidas que permitam respaldar os focos de crescimento para passar paulatinamente ao desenvolvimento sustentável de toda a economia", completou o primeiro-ministro.

Medvedev, porém, destacou que as reduções devem ser feitas independentemente da dinâmica dos preços das matérias-primas.

Caso contrário, previu o primeiro-ministro, será preciso fazer vários ajustes orçamentários ao longo do ano.

De acordo com dados oficiais provisórios, a economia da Rússia registrou uma contração de 3,9% no ano passado.

As previsões do Ministério da Economia para esse ano também projetam uma retração de 0,8%, em linha com as estimativas do Banco Mundial, que acredita em uma queda de 1%.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEnergiaEuropaOrçamento federalPetróleoRússia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame