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Queda da produção agropecuária provoca queda no PIB

Outras atividades econômicas também tiveram queda no terceiro trimestre, como outros serviços, indústria da transformação e construção civil

Gado: segundo a pesquisadora do IBGE, a queda da agropecuária é reflexo tanto da produção menor de produtos típicos do 3º trimestre quanto do fim da safra de soja (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 10h45.

Rio de Janeiro – A queda de 3,5% da agropecuária foi a principal causa do recuo de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) pelo lado da produção, no terceiro trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior.

Segundo a pesquisadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Rebeca Palis, a queda da agropecuária é reflexo tanto da produção menor de produtos típicos do terceiro trimestre (como o café e a laranja) quanto do fim da safra de soja, que se concentra no primeiro semestre.

“Apesar de a agropecuária ser a atividade que mais cresce no ano [com alta acumulada de 8,1%], [não há mais] mais a safra da soja, que é o produto que mais cresceu neste ano e influenciou muito nas altas taxas de crescimento da agropecuária no primeiro semestre”, disse Rebeca.

Outras atividades econômicas também tiveram queda no terceiro trimestre, como outros serviços (-0,4%), indústria da transformação (-0,4%) e construção civil (-0,3%).

A queda da construção civil, inclusive, teve impacto no recuo da formação bruta de capital fixo (investimentos) de 2,2% no trimestre, pelo lado da demanda.

“A gente teve uma taxa expressiva de crescimento da formação bruta de capital fixo, de 7,3%, no trimestre, mas foi um crescimento menor do que o do trimestre anterior, que havia sido de 9,1%. Por isso, [houve] essa queda na ponta da série, influenciada pela construção civil, que também teve uma taxa menor nesse trimestre”, afirmou a pesquisadora.

Por outro lado, o consumo das famílias, que cresceu 1% entre o segundo e o terceiro trimestres, evitou uma queda maior do PIB. Segundo a pesquisadora, a alta pode ser explicada pela continuidade do crescimento da massa salarial real e do crédito.

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Segundo a pesquisadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Rebeca Palis, a queda da agropecuária é reflexo tanto da produção menor de produtos típicos do terceiro trimestre (como o café e a laranja) quanto do fim da safra de soja, que se concentra no primeiro semestre.

“Apesar de a agropecuária ser a atividade que mais cresce no ano [com alta acumulada de 8,1%], [não há mais] mais a safra da soja, que é o produto que mais cresceu neste ano e influenciou muito nas altas taxas de crescimento da agropecuária no primeiro semestre”, disse Rebeca.

Outras atividades econômicas também tiveram queda no terceiro trimestre, como outros serviços (-0,4%), indústria da transformação (-0,4%) e construção civil (-0,3%).

A queda da construção civil, inclusive, teve impacto no recuo da formação bruta de capital fixo (investimentos) de 2,2% no trimestre, pelo lado da demanda.

“A gente teve uma taxa expressiva de crescimento da formação bruta de capital fixo, de 7,3%, no trimestre, mas foi um crescimento menor do que o do trimestre anterior, que havia sido de 9,1%. Por isso, [houve] essa queda na ponta da série, influenciada pela construção civil, que também teve uma taxa menor nesse trimestre”, afirmou a pesquisadora.

Por outro lado, o consumo das famílias, que cresceu 1% entre o segundo e o terceiro trimestres, evitou uma queda maior do PIB. Segundo a pesquisadora, a alta pode ser explicada pela continuidade do crescimento da massa salarial real e do crédito.

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