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Provisão para perdas por planos econômicos beira R$18bi

Provisões incluem reservas para cobrir possíveis correções das cadernetas de poupança por perdas com planos econômicos das décadas de 1980 e 1990

Sede do Banco do Brasil: BB tem as maiores provisões, de 5,4 bilhões de reais, seguido pelo Bradesco, com 3,9 bilhões de reais (Adriano Machado/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2013 às 16h47.

Os cinco maiores bancos brasileiros têm quase 18 bilhões de reais das chamadas provisões cíveis, que incluem reservas para cobrir possíveis correções das cadernetas de poupança por perdas com planos econômicos das décadas de 1980 e 1990.

O Banco do Brasil tem as maiores provisões, de 5,4 bilhões de reais, seguido pelo Bradesco, com 3,9 bilhões de reais, Itaú Unibanco, com 3,8 bilhões de reais e Santander Brasil, com 1,65 bilhão de reais. Os dados constam nas demonstrações financeiras dos bancos, que não quiseram dar entrevista.

A Caixa Econômica Federal tem 3,1 bilhões de reais nessas provisões, segundo relatório elaborado pelo banco JPMorgan.

Os bancos não detalham quanto dessas provisões referem-se à correção das cadernetas por causa dos planos, tem que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que deve começar na quarta-feira.

As provisões cíveis excluem pleitos de indenização de ordem trabalhista e tributária.

Segundo o relatório do JPMorgan, a Caixa é o único a detalhar as reservas que possui, com 832 milhões de reais para o julgamento do STF, que começa nesta quarta-feira.

O Ministério da Fazenda estima que as perdas dos bancos com o processo podem chegar a 150 bilhões de reais. Segundo o JPMorgan, a discrepância reflete a alta complexidade do assunto e as diferentes interpretações sobre ele.

No entanto, o banco avaliou que os valores provisionados pelos bancos parecem "realistas e economicamente viáveis".

A principal afetada por uma decisão do STF favorável aos poupadores seria a Caixa Econômica Federal, que tem a maior parte das aplicações em poupança.

Segundo dados do BC, o banco estatal tinha 189,7 bilhões de reais em depósitos em poupança em junho, ou mais de 30 por cento de todo o estoque da aplicação no país, seguida pelo Banco do Brasil, com 129 bilhões de reais, Itaú (92,3 bilhões de reais), Bradesco (72,6 bilhões de reais) e Santander Brasil (29,3 bilhões de reais).

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Os cinco maiores bancos brasileiros têm quase 18 bilhões de reais das chamadas provisões cíveis, que incluem reservas para cobrir possíveis correções das cadernetas de poupança por perdas com planos econômicos das décadas de 1980 e 1990.

O Banco do Brasil tem as maiores provisões, de 5,4 bilhões de reais, seguido pelo Bradesco, com 3,9 bilhões de reais, Itaú Unibanco, com 3,8 bilhões de reais e Santander Brasil, com 1,65 bilhão de reais. Os dados constam nas demonstrações financeiras dos bancos, que não quiseram dar entrevista.

A Caixa Econômica Federal tem 3,1 bilhões de reais nessas provisões, segundo relatório elaborado pelo banco JPMorgan.

Os bancos não detalham quanto dessas provisões referem-se à correção das cadernetas por causa dos planos, tem que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que deve começar na quarta-feira.

As provisões cíveis excluem pleitos de indenização de ordem trabalhista e tributária.

Segundo o relatório do JPMorgan, a Caixa é o único a detalhar as reservas que possui, com 832 milhões de reais para o julgamento do STF, que começa nesta quarta-feira.

O Ministério da Fazenda estima que as perdas dos bancos com o processo podem chegar a 150 bilhões de reais. Segundo o JPMorgan, a discrepância reflete a alta complexidade do assunto e as diferentes interpretações sobre ele.

No entanto, o banco avaliou que os valores provisionados pelos bancos parecem "realistas e economicamente viáveis".

A principal afetada por uma decisão do STF favorável aos poupadores seria a Caixa Econômica Federal, que tem a maior parte das aplicações em poupança.

Segundo dados do BC, o banco estatal tinha 189,7 bilhões de reais em depósitos em poupança em junho, ou mais de 30 por cento de todo o estoque da aplicação no país, seguida pelo Banco do Brasil, com 129 bilhões de reais, Itaú (92,3 bilhões de reais), Bradesco (72,6 bilhões de reais) e Santander Brasil (29,3 bilhões de reais).

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