Proposta grega tem corte menor em pensões e impostos maiores
O governo aprovou proposta de pacote de ajustes com o objetivo de alcançar a meta fiscal que os credores exigem e poupar os pensionistas gregos de cortes
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2015 às 16h34.
Atenas - A Grécia apresentou uma nova proposta fiscal aos seus credores internacionais em Bruxelas neste domingo, em um último esforço para evitar um confronto com os demais países da zona do euro. O governo grego aprovou uma proposta de pacote de ajustes com o objetivo de alcançar a meta fiscal que os credores exigem, ao mesmo tempo em que poupa os pensionistas gregos dos cortes na escala exigida anteriormente.
A nova proposta tem como base uma combinação de redução das exceções nos sistemas de tributação e de seguridade social, elevação dos impostos sobre lucros de empresas e sobre a renda da classe média e o controle de gastos, incluindo a restrição da aposentadoria antecipada. Dessa forma, o governo pretende reduzir os gastos com pensões a cerca de 0,5% do Produto Interno Bruto, em vez de 1% do PIB, o que era exigido pelos credores. Isso, no entanto, deve ser compensado com as outras propostas. As medidas adicionais, como a elevação da carga tributária, devem permitir à Grécia impor um aumento menor que o desejado pelos credores nas contas de eletricidade, um ponto sensível para o partido do governo Syriza.
Ainda não está claro, entretanto, se a proposta grega será suficiente para satisfazer o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu, que supervisionam o programa de resgate e que nas últimas semanas fizeram reclamações ao governo do país, alegando que as propostas da Grécia não eram suficientes.
O veredito das instituições quanto a nova proposta poderia determinar se as reuniões entre os ministros de finanças da zona do euro e os chefes de governo irão considerar uma extensão do programa de resgate, após quatro meses de paralisação e tensões.
Se a proposta não receber a aprovação dos credores, os ministros das finanças e líderes de países europeus, em reunião de emergência na segunda-feira, devem discutir como lidar com o default da Grécia e o controle de capitais.
O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras informou a chanceler alemã, Angela Merkel e o presidente da França, François Hollande, da proposta por telefone, enquanto dois representantes do governo da Grécia, Nikos Pappas e Euclid Tsakalotos, se dirigiam à Bruxelas para apresentar o pacote às instituições que supervisionam o resgate.
Atenas - A Grécia apresentou uma nova proposta fiscal aos seus credores internacionais em Bruxelas neste domingo, em um último esforço para evitar um confronto com os demais países da zona do euro. O governo grego aprovou uma proposta de pacote de ajustes com o objetivo de alcançar a meta fiscal que os credores exigem, ao mesmo tempo em que poupa os pensionistas gregos dos cortes na escala exigida anteriormente.
A nova proposta tem como base uma combinação de redução das exceções nos sistemas de tributação e de seguridade social, elevação dos impostos sobre lucros de empresas e sobre a renda da classe média e o controle de gastos, incluindo a restrição da aposentadoria antecipada. Dessa forma, o governo pretende reduzir os gastos com pensões a cerca de 0,5% do Produto Interno Bruto, em vez de 1% do PIB, o que era exigido pelos credores. Isso, no entanto, deve ser compensado com as outras propostas. As medidas adicionais, como a elevação da carga tributária, devem permitir à Grécia impor um aumento menor que o desejado pelos credores nas contas de eletricidade, um ponto sensível para o partido do governo Syriza.
Ainda não está claro, entretanto, se a proposta grega será suficiente para satisfazer o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu, que supervisionam o programa de resgate e que nas últimas semanas fizeram reclamações ao governo do país, alegando que as propostas da Grécia não eram suficientes.
O veredito das instituições quanto a nova proposta poderia determinar se as reuniões entre os ministros de finanças da zona do euro e os chefes de governo irão considerar uma extensão do programa de resgate, após quatro meses de paralisação e tensões.
Se a proposta não receber a aprovação dos credores, os ministros das finanças e líderes de países europeus, em reunião de emergência na segunda-feira, devem discutir como lidar com o default da Grécia e o controle de capitais.
O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras informou a chanceler alemã, Angela Merkel e o presidente da França, François Hollande, da proposta por telefone, enquanto dois representantes do governo da Grécia, Nikos Pappas e Euclid Tsakalotos, se dirigiam à Bruxelas para apresentar o pacote às instituições que supervisionam o resgate.