Projeto de expropriação da YPF está perto de aprovação
A presidente Cristina Kirchner, que tem reforçado o controle estatal na economia, apresentou o plano para confiscar a participação majoritária na YPF da espanhola Repsol
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2012 às 14h39.
Buenos Aires - A nacionalização da maior companhia de petróleo da Argentina deverá passar para aprovação final do Congresso nesta quinta-feira, refletindo o amplo apoio interno para a medida que abalou os investidores estrangeiros.
A presidente Cristina Kirchner, que tem reforçado o controle estatal na economia, apresentou o plano para confiscar a participação majoritária na YPF da espanhola Repsol, seis meses após ter sido reeleita, com maioria esmagadora dos votos.
A presidente, que detém o controle de ambas as casas do Congresso, garantiu forte apoio para o projeto de lei de expropriação no Senado na semana passada, e os membros da Câmara parecem prontos para dar apoio semelhante em votação nesta quinta-feira.
Agustin Rossi, chefe do bloco partidário na Câmara, disse acreditar que cerca de 200 dos 257 membros da Casa votariam pelo projeto de lei do governo, anunciando-o como um divisor de águas na política energética do país.
"Nós vamos ver uma grande melhora e uma grande diferença (embora) provavelmente vá levar alguns anos para alcançarmos a autossuficiência energética", disse Rossi.
"Isso não é apenas sobre a YPF, (todas as empresas) terão de ter em mente que seu negócio é uma questão de interesse público e o objetivo é a autossuficiência", acrescentou, referindo-se a uma parte do projeto de lei que declara todo setor de interesse público.
Buenos Aires - A nacionalização da maior companhia de petróleo da Argentina deverá passar para aprovação final do Congresso nesta quinta-feira, refletindo o amplo apoio interno para a medida que abalou os investidores estrangeiros.
A presidente Cristina Kirchner, que tem reforçado o controle estatal na economia, apresentou o plano para confiscar a participação majoritária na YPF da espanhola Repsol, seis meses após ter sido reeleita, com maioria esmagadora dos votos.
A presidente, que detém o controle de ambas as casas do Congresso, garantiu forte apoio para o projeto de lei de expropriação no Senado na semana passada, e os membros da Câmara parecem prontos para dar apoio semelhante em votação nesta quinta-feira.
Agustin Rossi, chefe do bloco partidário na Câmara, disse acreditar que cerca de 200 dos 257 membros da Casa votariam pelo projeto de lei do governo, anunciando-o como um divisor de águas na política energética do país.
"Nós vamos ver uma grande melhora e uma grande diferença (embora) provavelmente vá levar alguns anos para alcançarmos a autossuficiência energética", disse Rossi.
"Isso não é apenas sobre a YPF, (todas as empresas) terão de ter em mente que seu negócio é uma questão de interesse público e o objetivo é a autossuficiência", acrescentou, referindo-se a uma parte do projeto de lei que declara todo setor de interesse público.