Economia

Projeção para a Selic no fim de 2019 recua de 7,25% para 7,13% ao ano

Os economistas avaliaram que, desde o encontro anterior, em outubro, houve alta do risco de a ociosidade na economia produzir inflação abaixo do esperado

Selic: na prática, o porcentual indica que há divisão sobre uma taxa a 7,25% ou a 7%. Há um mês, estava em 7,75% (Thinkstock/Thinkstock)

Selic: na prática, o porcentual indica que há divisão sobre uma taxa a 7,25% ou a 7%. Há um mês, estava em 7,75% (Thinkstock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de dezembro de 2018 às 11h17.

Última atualização em 31 de dezembro de 2018 às 11h17.

Brasília — Os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para a Selic (a taxa básica de juros da economia brasileira) para o fim de 2019. O Relatório de Mercado Focus trouxe na manhã desta segunda-feira (31) que a mediana das previsões para a Selic no próximo ano passou de 7,25% para 7,13% ao ano.

Na prática, o porcentual indica que há divisão sobre uma taxa a 7,25% ou a 7%. Há um mês, estava em 7,75%.

Já a projeção para a Selic no fim de 2020 seguiu em 8%, igual ao visto quatro semanas atrás. No caso de 2021, a projeção também seguiu em 8%, igual ao verificado um mês antes.

Em 12 de dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou a manutenção, pela sexta vez consecutiva, da Selic em 6,50% ao ano. Ao mesmo tempo, o BC indicou que a Selic tende a permanecer no atual nível — o mais baixo da história — pelo menos nos primeiros meses do governo de Jair Bolsonaro.

Entre as indicações, o colegiado avaliou que, desde o encontro anterior, de outubro, houve alta do risco de a ociosidade na economia produzir inflação abaixo do esperado.

Para o grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo, a mediana da taxa básica em 2019 seguiu em 6,50% ao ano, ante 7% de um mês antes. No caso de 2020, seguiu em 8% e, para 2021, permaneceu em 8%. Há um mês, estavam em 8% em ambos os casos.

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