Economia

Projeção da inflação anual medida pelo IPCA fica em 6,01%

Projeção de instituições financeiras para a inflação em 2014, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 6% para 6,01%

Moedas de Real: para 2015, a estimativa subiu de 5,50% para 5,60% (Rodrigo_Amorim/Creative Commons)

Moedas de Real: para 2015, a estimativa subiu de 5,50% para 5,60% (Rodrigo_Amorim/Creative Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 08h32.

Brasília – A projeção de instituições financeiras para a inflação em 2014, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 6% para 6,01%.

Para 2015, a estimativa subiu de 5,50% para 5,60%, de acordo com a pesquisa semanal do Banco Central (BC), divulgada às segundas-feiras.

As projeções estão distantes do centro da meta de inflação, de 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%.

Cabe ao BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta.

Um dos instrumentos usados pelo BC para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Para as instituições financeiras, a taxa – que começou 2014 em 10%, deve fechar o ano em 10,75%.

No último dia 15, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 0,5 ponto percentual para 10,5% ao ano.

Para 2015, as instituições financeiras acreditam que a Selic voltará a subir.

A previsão para o final de 2015 é 11,5% ao ano.

A pesquisa do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que foi mantida em 5,45%, este ano, e em 5%, em 2015.

A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 5,92% para 5,90% este ano, e mantida em 5,50% em 2015.

Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), as projeções foram ajustadas de 6% para 5,96%, em 2014, e seguem em 5,50% no próximo ano.

A estimativa para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB) foi ajustada de 1,99% para 2%, em 2014, e de 2,48% para 2,50%, em 2015.

Quanto à cotação do dólar, a expectativa das instituições consultadas pelo BC segue em R$ 2,45, ao final de 2014, e passou de R$ 2,47 para R$ 2,50, no fim do próximo ano.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralEstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoIPCAMercado financeiro

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo