Projeção da Febraban para câmbio recua para R$ 2,39
A previsão dos economistas consultados em abril apontava câmbio em R$ 2,44 no final deste ano, projeção revisada para R$ 2,39 na leitura de junho
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2014 às 15h53.
São Paulo - Os bancos reduziram a projeção para a taxa de câmbio esperada para o final de 2014 e de 2015, apontou a Pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado.
A previsão dos economistas consultados em abril apontava câmbio em R$ 2,44 no final deste ano, projeção revisada para R$ 2,39 na leitura de junho.
Para 2015, a projeção anterior era de R$ 2,49 e passou para R$ 2,45 na pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 13.
A Febraban ouviu 28 economistas de bancos entre os dias 6 e 10 de junho.
A maior parte dos economistas (86%) avalia que o câmbio é uma das fontes de preocupação para a inflação.
A previsão para o superávit primário de 2014 e de 2015 se manteve estável, em 1,5% e em 2,1% do PIB, respectivamente.
Foram mantidas também as projeções para relação dívida líquida/PIB para 2014 (de 34,6%) e para 2015 (de 34,8%).
A expectativa para o superávit comercial de 2014 caiu de US$ 5,6 bilhões na pesquisa de abril para US$ 3,9 bilhões na coleta de junho.
A projeção do superávit comercial para 2015 foi revisada de US$ 15,9 bilhões para US$ 10,2 bilhões.
O déficit em transações correntes esperado subiu de US$ 75,4 bilhões na projeção de abril para US$ 77,6 bilhões.
Para 2015, a expectativa é de déficit de US$ 71,9 bilhões (ante previsão anterior de US$ 70,4 bilhões).
O investimento estrangeiro direto (IED) esperado subiu de US$ 57,2 bilhões em 2014 para US$ 58,5 bilhões.
A expectativa para 2015 passou de US$ 55,2 bilhões para US$ 56,1 bilhões.
Os bancos apostam que as reservas cambiais em 2014 sejam de US$ 375,8 bilhões (ante previsão anterior de US$ 376,4 bilhões) e em 2015, de US$ 373,8 bilhões (ante US$ 378,6 bilhões previstos em abril).
EUA
Já a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos foi reduzida de 2,7% para 2,5% em 2014 e se manteve em 2,9% para 2015.